Questões de Concurso Público Prefeitura de Além Paraíba - MG 2024 para Professor de Língua Portuguesa
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Na semana de aperfeiçoamento docente para o ensino básico da Escola Horizonte do Saber, durante um grupo de discussão sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, os professores debateram os aspectos cognitivos da leitura e três deles se posicionaram do seguinte modo:
I. A professora Ana afirmou que, ao interpretar um texto, sempre considera o conhecimento prévio dos alunos, priorizando não só o que eles, enquanto leitores, já conhecem, mas também o conhecimento acumulado ao longo da vida, além de acionar os conhecimentos linguísticos e textuais durante a leitura.
II. O professor Bruno mencionou que diversos coeficientes de conhecimento são acionados durante a leitura. Por isso, ele incentiva seus alunos a fazerem inferências por conta própria enquanto leem, evitando interferir nas conclusões deles.
III. A professora Camila disse que avalia mais os conhecimentos linguísticos e textuais do que o conhecimento de mundo dos alunos, pois esses são os elementos que precisam ser ativados para que o leitor compreenda o que está lendo.
Com base nas concepções sobre as relações entre texto e leitor, é correto o que se afirma apenas em
Parece haver cada vez mais, nos dias de hoje, uma forte tendência a lutar contra as mais variadas formas de preconceito, a mostrar que elas não têm nenhum fundamento racional, nenhuma justificativa, e que são apenas o resultado da ignorância, da intolerância ou da manipulação ideológica. Infelizmente, porém, essa tendência não tem atingido um tipo de preconceito muito comum na sociedade brasileira: o preconceito linguístico. Muito pelo contrário, o que vemos é esse preconceito ser alimentado diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornal e revista, em livros e manuais que pretendem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”, sem falar, é claro, nos instrumentos tradicionais de ensino da língua: a gramática normativa e os livros didáticos. O preconceito linguístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui. Outras afirmações são até bem-intencionadas, mas mesmo assim compõem uma espécie de “preconceito positivo”, que também se afasta da realidade.
(BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2003.)
Considerando as ideias de Marcos Bagno e as orientações dos PCNs, analise as afirmativas a seguir.
I. Entre as críticas mais frequentes que se faziam ao ensino tradicional de língua materna, destaca-se o ensino descontextualizado da metalinguagem, normalmente associado a exercícios mecânicos de identificação de fragmentos linguísticos em frases soltas.
II. A razão de ser das propostas de leitura e escuta é a compreensão ativa e não a decodificação e o silêncio.
III. A razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a interlocução efetiva, e não a produção de textos para serem objetos de correção.
IV. As situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensar sobre a linguagem para poder compreendê-la e utilizá-la apropriadamente às situações e aos propósitos definidos.
Está correto o que se afirma apenas em