Questões de Concurso Público Prefeitura de Américo de Campos - SP 2024 para Diretor de Educação Básica
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350884
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
O escritor angolano Valter Hugo Mãe se vale de uma variante
do português muito semelhante à variante europeia e
relativamente diferente da variante do português brasileiro.
Considerando essas informações, assinale a alternativa em
que a expressão grifada está inserida no português
angolano/europeu:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350885
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Sobre o fragmento “Sinto-me sempre mais afetivo do que
efetivo na passagem do testemunho”, depreende-se que:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
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IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350886
Português
Texto associado
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Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Com base na afirmação "E a felicidade, disso já sabemos
todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista
para um coletivo", pode-se afirmar que:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350887
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Na passagem “Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há
quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir
conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe”,
os termos em destaque estabelecem ideia, respectivamente,
de:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350888
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Assinale a alternativa em que a expressão grifada
desempenha a mesma função sintática do termo destacado
em “Achei por muito tempo que ia ser professor”:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350889
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Em “Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do
entusiasmo do conhecimento”, o termo em destaque poderia
ser substituído, sem alteração de sentido e com as
adaptações eventualmente necessárias, por:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
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IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350890
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha
pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a
dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da
importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores
como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma
professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão
de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os
quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse
lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior,
onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno,
honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por
delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras
na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a
tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei
uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas
clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me
sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda
que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor,
mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho
meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho
pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo
intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida,
que há quem saiba transmitir conhecimentos e que
transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e
outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do
entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti
outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de
casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante
cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio
de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis
para se discutir e por merecer que alguém os discutisse
comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos
encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior
do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder
a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo.
Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais
para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas
escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo
seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com
a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no
alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos,
não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os
destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em
lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos
a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar
vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do
conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e
depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um
país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a
delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a
suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Segundo o texto, é correto afirmar que:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Supervisor de Educação Básica |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Coordenador Pedagógico de Educação Básica |
Q2350891
Português
O texto abaixo é um fragmento de uma entrevista dada pelo
escritor e líder indígena Ailton Krenak ao jornal Estado de
Minas, em 03/04/2020
Estamos há muito divorciados desse organismo vivo que é a Terra. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só os que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas todos. Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corporações espertalhonas tomam conta e submetem o planeta: acabam com florestas, montanhas, transformam tudo em mercadorias.
FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/pensar/2020/04/03/interna_pensar,1135082/f uncionamento-da-humanidade-entrou-em-crise-opina-ailton-krenak.shtml
Se a passagem “Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corporações espertalhonas tomam conta e submetem o planeta: acabam com florestas, montanhas, transformam tudo em mercadorias” for reescrita substituindo o conectivo enquanto pelo conectivo se e o verbo destacado por sua forma no futuro do subjuntivo – estiver -, teríamos, mantendo a adequação à língua padrão:
Estamos há muito divorciados desse organismo vivo que é a Terra. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só os que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas todos. Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corporações espertalhonas tomam conta e submetem o planeta: acabam com florestas, montanhas, transformam tudo em mercadorias.
FONTE: https://www.em.com.br/app/noticia/pensar/2020/04/03/interna_pensar,1135082/f uncionamento-da-humanidade-entrou-em-crise-opina-ailton-krenak.shtml
Se a passagem “Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corporações espertalhonas tomam conta e submetem o planeta: acabam com florestas, montanhas, transformam tudo em mercadorias” for reescrita substituindo o conectivo enquanto pelo conectivo se e o verbo destacado por sua forma no futuro do subjuntivo – estiver -, teríamos, mantendo a adequação à língua padrão:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Diretor de Educação Básica
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Q2350892
Português
Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada de
maneira adequada:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350893
Português
A concordância verbal foi inteiramente respeitada na
alternativa:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350894
Raciocínio Lógico
Analisando a afirmação de que “todo americampense é
paulista” qual afirmação abaixo está correta?
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350895
Raciocínio Lógico
Observe a sequência a seguir
AMERICOAMERICOAMERICO......
o elemento que corresponde à posição 2009 da mesma será a letra:
AMERICOAMERICOAMERICO......
o elemento que corresponde à posição 2009 da mesma será a letra:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350896
Matemática
O perímetro de uma escola foi fechado e decorado com
estacas espaçadas entre si que formatadas e decoradas
imitavam a grandes lápis de cor obedecendo sempre uma
sequência com a seguinte ordem: azul, vermelho, amarelo,
verde, preto, rosa, laranja e roxo. No total foram utilizadas 46
estacas. Pode-se afirmar que:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350897
Raciocínio Lógico
Observe atentamente as afirmações a seguir
• Todas as pessoas inteligentes gostam de ler • Todo professor é inteligente • Maria é inteligente
A partir das mesmas, qual afirmação abaixo está correta?
• Todas as pessoas inteligentes gostam de ler • Todo professor é inteligente • Maria é inteligente
A partir das mesmas, qual afirmação abaixo está correta?
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350898
Matemática
Um grupo de estudos para a prova do concurso se formou
sendo constituído da seguinte forma:
• 15 formados em Matemática • 15 formados em Ciências Naturais • 22 formados em Pedagogia • 6 formados em Matemática e Pedagogia • 5 formados em Ciências Naturais e Pedagogia • 7 formados em Matemática e Ciências Naturais • 3 formados em Matemática, Ciências Naturais e Pedagogia.
Nessas condições, neste grupo específico, a razão de formados apenas em Matemática com aqueles que tem apenas uma única formação é:
• 15 formados em Matemática • 15 formados em Ciências Naturais • 22 formados em Pedagogia • 6 formados em Matemática e Pedagogia • 5 formados em Ciências Naturais e Pedagogia • 7 formados em Matemática e Ciências Naturais • 3 formados em Matemática, Ciências Naturais e Pedagogia.
Nessas condições, neste grupo específico, a razão de formados apenas em Matemática com aqueles que tem apenas uma única formação é:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
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Q2350904
Pedagogia
Adentrando a secretaria escolar para mais um dia de
trabalho , o (a) funcionário (a) atende uma ligação onde um
componente da comunidade atendida pela escola, lhe
pergunta qual é a data corte para matricula. Respondendo
corretamente, o (a) funcionário esclareceu ser:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
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Q2350905
Pedagogia
Segundo a legislação educacional brasileira, os pais das
crianças nascidas no dia 12/04/2023, serão obrigados a
matriculá-la na escolarização regular, a contar de:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350906
Pedagogia
Um novo sistema de ensino está em franco crescimento em
todo o Brasil. Tendo iniciado suas atividades em uma fábrica
de cigarros no ano de 1919, ganhou o mundo por sua
proposta de ensino e aprendizado baseada em “Setênios”,
declarando assim, a forte ligação que compreende existir
entre desenvolvimento do corpo e disponibilidade para o
aprender. Estamos falando da:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350907
Pedagogia
“Tem sua base de sustentação na visão antropológica onde
o ser humano é compreendido como um harmonioso
conjunto que abarca três elementos: o físico, o anímico e o
espiritual. Assim, a visão pedagógica que propõe,
fundamenta suas práticas no desenvolvimento da criança de
forma integral e equilibrada entre suas habilidades físicas,
seus potenciais cognitivos, artísticos e emocionais. Propõe
essa nova percepção do processo educacional, em meio à
desordem social provocada pela Primeira Guerra Mundial,
onde, num desejo de reconstrução da Europa, muitos
buscavam novas orientações de organização social que
haviam sido absolutamente comprometidas pela guerra”.
FONTE: https://dialogosviagenspedagogicas.com.br/blog/
Esse excerto, aborda com precisão, a contribuição para a teoria pedagógica, do pensador:
FONTE: https://dialogosviagenspedagogicas.com.br/blog/
Esse excerto, aborda com precisão, a contribuição para a teoria pedagógica, do pensador:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
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Q2350908
Pedagogia
Nesse modelo pedagógico emergente, denominado em
muitos lugares como “pedagogia alternativa”, as crianças
“são alfabetizadas apenas com sete anos e os professores
não usam nenhuma cartilha ou caderno pautado. A escola,
claro, ministra aulas português, matemática, geografia e
história, disciplinas exigidas pelo MEC, porém, de forma
diferente, fazendo o aluno vivenciar as situações na prática e
não apenas dentro de um livro. A pedagogia também
entende que, antes da criança aprender a ler e escrever, por
exemplo, ela precisa ter o domínio do seu próprio corpo.
Então, situações simples, como pular corda ou amarrar o
próprio sapato, são ensinadas antes das letras e números.
Os professores também exercem papel fundamental nesse
processo de desenvolvimento da criança e, por isso, ficam
responsável pela mesma classe durante alguns anos, tendo
a possibilidade de acompanhar de perto a curva de
crescimento físico e emocional de cada aluno”
FONTE: https://aprendibrincando.wordpress.com/2017/03/16.
Esse específico modelo de educação, descrito no excerto, está fundamentado nos princípios trazidos:
FONTE: https://aprendibrincando.wordpress.com/2017/03/16.
Esse específico modelo de educação, descrito no excerto, está fundamentado nos princípios trazidos: