Questões de Concurso Público IPREJUN 2012 para Assistente técnico - Contabilidade

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Q508650 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


No título Ruivos, uni-vos a autora do texto criou efeito entre as palavras ao fazer um jogo entre elas por meio de figuras de linguagem, das quais podemos destacar a:
Alternativas
Q508651 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


“Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore”. É correto afirmar que os termos em destaque têm valor semântico equivalente aos das seguintes palavras, respectivamente:
Alternativas
Q508652 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


A oração “não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade” é
Alternativas
Q508653 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


Em “Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe”, a palavra “se” pode ser classificada como:
Alternativas
Q508654 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


O encontro [...] podia chamar a atenção dos incautos”. A palavra incautos é:
Alternativas
Q508655 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


"Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos”.

Na oração, a palavra “pois
tem valor de
Alternativas
Q508656 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


Ao ler o penúltimo parágrafo iniciado por “Num mundo...”, julgue as afirmativas abaixo, em relação a ele como verdadeiras (V) ou falsas (F).

(__) os apelidos atribuídos aos ruivos têm caráter positivo.
(__) é normal colocar apelidos em crianças e, certamente, algumas crianças os têm e não se importam com isso.
(__) os ruivos sempre superam os vários tipos de preconceitos que sofrem na infância.
(__) a puberdade é um período em que os ruivos se esquecem das alcunhas recebidas.

Assinale a alternativa que indique corretamente, de cima para baixo, a seqüência das afirmativas acima:
Alternativas
Q508657 Português
                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


Os termos destacados no trecho A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as" são respectivamente:
Alternativas
Q508658 Português
Analise as assertivas abaixo e assinale aquela em que o uso da crase está inadequado.
Alternativas
Q508659 Português
Assinale a alternativa em que haja um erro quanto à concordância nominal.
Alternativas
Q508660 Matemática
Calculando 10% de 5%, obtemos:
Alternativas
Q508661 Matemática
Adriano se endividou com seu cartão de crédito devido às contas do final do ano passado. Para sair dessa situação, resolveu contrair um empréstimo com seu amigo Luís. Sabendo que Luís emprestou R$ 3.500,00 a uma taxa de 1,5% a. m. no regime de juros simples e que Adriano pagará após um ano, qual será o montante pago por ele após tal período?
Alternativas
Q508662 Matemática
Carlos Henrique resolveu investir na Bolsa de Valores durante os dois primeiros meses do ano de 2011. No mês de Janeiro suas ações tiveram uma alta de 10%, enquanto que, em Fevereiro, houve uma queda de 5%. Assim, durante esses dois meses, Carlos Henrique teve um lucro de:
Alternativas
Q508663 Matemática
O sacolão Bonzão anunciou a seguinte promoção: na compra de frutas o cliente ganha 10% de desconto e na compra de verduras é dado 20% de desconto. Ao passar pelo caixa, antes de receber os descontos, Esmeralda notou que seu gasto com as frutas seria 50% superior ao gasto com as verduras caso não houvesse os descontos. Logo, o desconto total sobre as compras de Esmeralda foi de:
Alternativas
Q508664 Matemática
Um fazendeiro consegue dobrar a área de sua fazenda a cada 3 anos. Hoje ela acaba de dobrar a área de sua fazenda para 12.000 km². Quanto tempo levará para que a fazenda possua 192.000 km²?
Alternativas
Q508665 Matemática
O dinheiro que Arnaldo, Baldo e Cernaldo possuem, forma ao mesmo tempo uma progressão aritmética e geométrica. Sabendo que somando o dinheiro dos três, eles compram exatamente uma pizza de R$ 30,00 e a que comem proporcionalmente ao quanto contribuíram em dinheiro, podemos dizer que a diferença em quantidade de pizza entre o que comeu mais e o que comeu menos foi igual a:
Alternativas
Q508666 Matemática
Num baile de carnaval familiar, 1/3 dos convidados possuía entre 10 e 25 anos, 4/9 entre 25 e 60 anos e 1/9 acima de 60 anos. Considerando que havia 198 convidados, quantos possuíam entre 0 e 9 anos?
Alternativas
Q508667 Matemática
Três digitadores igualmente eficientes levam exatamente três horas para executar um determinado trabalho de digitação. Duas horas após o início desse trabalho um dos digitadores precisou se afastar e o trabalho foi concluído pelos outros dois digitadores. Sabendo que o ritmo de trabalho de cada digitador foi constante durante toda a digitação, podemos afirmar que o tempo total gasto para concluir o trabalho foi de:
Alternativas
Q508668 Matemática
Um computador, cujo preço à vista é de R$ 2000,00 é comprado a prazo em duas parcelas, uma de R$ 1420,00 após 60 dias da compra e outra após 90 dias da compra. Sendo 10% a taxa mensal de juros do financiamento, o valor da segunda parcela foi:
Alternativas
Q508669 Matemática
Em uma empresa, Marcos recebe R$3.000 a mais que Vitor, que recebe R$500,00 a mais que André. Sabendo ainda que Vitor recebe 1/3 do salário de Marcos, podemos afirmar que a empresa paga a esses três funcionários o valor total de:
Alternativas
Respostas
1: E
2: A
3: C
4: D
5: A
6: A
7: A
8: B
9: A
10: D
11: C
12: E
13: A
14: B
15: E
16: E
17: A
18: E
19: D
20: A