Questões de Concurso Público Prefeitura de Sonora - MS 2019 para Assistente de Administração
Foram encontradas 30 questões
Traduzir-se. (Ferreira Gullar)
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
Traduzir-se. (Ferreira Gullar)
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
Traduzir-se. (Ferreira Gullar)
Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
Em se tratando de acentuação gráfica, assinale os itens com (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta:
( ) Acentua-se o e das formas verbais têm e vêm, indicativas de plural.
( ) Nos hiatos, o i e o u são acentuados, desde que representem a 2ª vogal do hiato; apareçam sozinhos {ou seguidos de s} na sílaba tônica, não estejam seguidos de nh.
( ) Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas.
( ) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, i(s), n, u(s), r, x, ps, ão(s), ã(s), um/uns, ditongos orais {+s}.
( ) Não se acentuam as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).
Quanto à significação das palavras, marque a alternativa correta em relação aos itens:
1- Homônimos: são palavras que apresentam significados diferentes, mas que são pronunciadas da mesma forma, como cem e sem.
2- Parônimos: grafia(escrita) parecida, fonética(som) parecido, significado diferente: comprimento e cumprimento.
3- Ortoepia: é o emprego correto da acentuação tônica das palavras, ela está ligada à oralidade: côndor (errado), condor (correto).
4- Prosódia: é o estudo da correta pronúncia das palavras, ocupa-se não só da correta pronúncia dos fonemas, mas também do ritmo e entoação delas.
Uma pessoa deseja construir uma “escolinha de futebol”, para isso adquiriu um terreno quadrado de lado x. Pretende construir uma pequena recepção, também quadrada, de lado 6m conforme indicado na figura a seguir, e o restante serão as quadradas de futebol.
Assinale a alternativa que melhor representa a área das quadras de futebol.
Leia o trecho, a seguir, da notícia publicada pelo R7 em 16/08/2019 e responda à questão.
Quando a zoeira entra como ferramenta na sala de aula
Meme já faz parte da cultura jovem e é uma forma de expressão que pode ser usada pelos professores na produção de conteúdo
Um sucesso nas redes sociais e muito presente nos celulares de crianças e adolescentes, os memes também podem ser usados em sala de aula. Pode parecer estranho, mas a “zoeira” é uma expressão cultural e, sim, pode ser um recurso para os professores.
Fotos, vídeos curtos, piadas, frases engraçadas escritas em letras garrafais são compartilhadas aos montes na internet. Humor, crítica política ou dos costumes estão presentes nessa nova cultura digital dos jovens. “Muitas vezes tratamos como irrelevante, mas é uma linguagem usada para comunicar uma ideia ou posicionamento, para provocar e até namorar”, diz Douglas Calixto, jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA-USP.
Ao compartilhar um meme, o estudante está expressando aquilo que pensa seja em forma de deboche ou de piada. É uma forma de comunicação que pode ser usada em sala de aula tanto para análise crítica do conteúdo ou mesmo incentivando os alunos na criação dos memes.
“Muitos memes carregam mensagens sexistas, racistas e de violência simbólica, que devem ser discutidas pelos professores com os alunos na escola”, observa Calixto. É possível ensinar a rir sem ofender um determinado grupo, por exemplo. “A capacidade de interpretar, de avaliar o que está por trás da piada é uma habilidade importante a ser desenvolvida pelos estudantes”, completa o professor da Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo), Claudemir Edson Viana.”
(Fonte: https://noticias.r7.com/educacao/quando-a-zoeira-entra-como-ferramenta-na-sala-de-aula-16082019. Acesso em 18 de agosto de 2019.)
Acerca das demais informações contidas na íntegra da notícia, julgue os itens com V (quando a afirmação for verdadeira) ou F (quando a afirmação for falsa), em seguida, assinale a alternativa correta:
( ) Produzir memes em sala de aula é uma atividade prática que promove autonomia das crianças e adolescentes.
( ) A utilização de memes não consegue promover discussões sociais na escola.
( ) “Dentro de um projeto pedagógico, é possível usar referências de história ou física, por exemplo, para
criar um meme”, observa Calixto.
Para responder à questão, leia o trecho, a seguir, da notícia publicada pela BBC News Brasil, em 15 de agosto de 2019.
What3words: como um aplicativo usa três palavras para salvar vidas
A polícia britânica pediu a todos que façam o download do aplicativo what3words para celular porque, segundo eles, várias vidas foram salvas graças ao programa disponível também no Brasil. Mas como ele funciona?
"Chutado. Convergido. Futebol"
Essas três palavras escolhidas aleatoriamente pelo aplicativo salvaram Jess Tinsley e seus amigos quando eles se perderam na floresta em uma noite escura e úmida na Inglaterra.
O grupo havia planejado uma trilha circular de 8 km na Hamsterley Forest, de quase 20 km², no condado de Durham, na noite de domingo, mas os amigos se perderam depois de três horas.
"Estávamos em um campo e não fazíamos ideia de onde era aquilo", disse a jovem de 24 anos. "Foi horrível. Eu estava fazendo piadas sobre a situação, tentando rir para não chorar."
Às 22h30 do horário local, encontraram uma área com sinal de telefone e ligaram para o serviço de emergência.
"Uma das primeiras coisas que o atendente nos disse para fazer foi baixar o aplicativo what3words, do qual nunca tinha ouvido falar", disse Tinsley.
Um minuto depois do download, a polícia conseguiu descobrir onde o grupo estava. Eles foram resgatados pouco tempo depois.
Quando o CEP ou o GPS não dão conta
O aplicativo what3words, essencialmente, aponta para um local muito específico.
Seus desenvolvedores dividiram o mundo em 57 trilhões de quadrados, cada um medindo 3m x 3m e com um endereço exclusivo de três palavras, atribuído aleatoriamente.
A estação de metrô Faria Lima em São Paulo, por exemplo, tem duas entradas e saídas. Uma delas pode ser encontrada pelo trio de palavras "Gelar. Recuar. Levar" e a outra, "Falhar. Pirata. Aflita".
O aplicativo surgiu de problemas ligados a correspondências do fundador da empresa, Chris Sheldrick, que cresceu na zona rural de Hertfordshire.
"Nosso CEP não apontava direito para a nossa casa", disse ele.
"Nós nos acostumamos a receber cartas que eram para outras pessoas, ou ter que ficar na estrada acenando para motoristas de entrega."
Dez anos trabalhando na indústria da música, que envolviam também a tentativa de fazer com que as bandas se encontrassem em entradas específicas dos locais de apresentação, também alimentaram sua frustração.
"Eu tentei orientar as pessoas a usarem longitude e latitude, mas isso nunca pegou de fato", disse Sheldrick.
"Então, pensei: como comprimir 16 dígitos em algo muito mais amigável? Eu estava falando com um matemático e descobrimos que havia combinações suficientes de três palavras para cada local do mundo."
[...]
Para responder à questão, leia o trecho, a seguir, da notícia publicada pela BBC News Brasil, em 15 de agosto de 2019.
What3words: como um aplicativo usa três palavras para salvar vidas
A polícia britânica pediu a todos que façam o download do aplicativo what3words para celular porque, segundo eles, várias vidas foram salvas graças ao programa disponível também no Brasil. Mas como ele funciona?
"Chutado. Convergido. Futebol"
Essas três palavras escolhidas aleatoriamente pelo aplicativo salvaram Jess Tinsley e seus amigos quando eles se perderam na floresta em uma noite escura e úmida na Inglaterra.
O grupo havia planejado uma trilha circular de 8 km na Hamsterley Forest, de quase 20 km², no condado de Durham, na noite de domingo, mas os amigos se perderam depois de três horas.
"Estávamos em um campo e não fazíamos ideia de onde era aquilo", disse a jovem de 24 anos. "Foi horrível. Eu estava fazendo piadas sobre a situação, tentando rir para não chorar."
Às 22h30 do horário local, encontraram uma área com sinal de telefone e ligaram para o serviço de emergência.
"Uma das primeiras coisas que o atendente nos disse para fazer foi baixar o aplicativo what3words, do qual nunca tinha ouvido falar", disse Tinsley.
Um minuto depois do download, a polícia conseguiu descobrir onde o grupo estava. Eles foram resgatados pouco tempo depois.
Quando o CEP ou o GPS não dão conta
O aplicativo what3words, essencialmente, aponta para um local muito específico.
Seus desenvolvedores dividiram o mundo em 57 trilhões de quadrados, cada um medindo 3m x 3m e com um endereço exclusivo de três palavras, atribuído aleatoriamente.
A estação de metrô Faria Lima em São Paulo, por exemplo, tem duas entradas e saídas. Uma delas pode ser encontrada pelo trio de palavras "Gelar. Recuar. Levar" e a outra, "Falhar. Pirata. Aflita".
O aplicativo surgiu de problemas ligados a correspondências do fundador da empresa, Chris Sheldrick, que cresceu na zona rural de Hertfordshire.
"Nosso CEP não apontava direito para a nossa casa", disse ele.
"Nós nos acostumamos a receber cartas que eram para outras pessoas, ou ter que ficar na estrada acenando para motoristas de entrega."
Dez anos trabalhando na indústria da música, que envolviam também a tentativa de fazer com que as bandas se encontrassem em entradas específicas dos locais de apresentação, também alimentaram sua frustração.
"Eu tentei orientar as pessoas a usarem longitude e latitude, mas isso nunca pegou de fato", disse Sheldrick.
"Então, pensei: como comprimir 16 dígitos em algo muito mais amigável? Eu estava falando com um matemático e descobrimos que havia combinações suficientes de três palavras para cada local do mundo."
[...]