Honestidade: algo escasso em nossa sociedade.
Ao ler um jornal, o natural é deparar-se com notícias que revelam desonestidade, falta de solidariedade — o
egoísmo predomina entre as pessoas. Dessa forma, fatos baseados em ações honestas — por serem raros —
recebem considerável destaque. Nesse quadro, encaixa-se a situação que envolveu um funcionário que
encontrou um envelope com dinheiro em local de trabalho. Sua atitude foi devolvê-lo ao dono, fato que
surpreendeu a muitos.
Optando pela honestidade, o funcionário revelou-se um homem digno, com princípios ligados à verdade e
conhecedor dos valores essenciais da vida. Valores que não são materiais, mas que estão relacionados à
conduta do indivíduo, à sua educação. Ele concedeu grande importância à verdade, manteve-se consciente de
sua ação. Caso optasse por omitir a verdade, o funcionário poderia utilizar o dinheiro para o bem próprio. Isso
significa que ele abriu mão de algo para si em prol de outro.
Se tal situação acontecesse comigo, não teria dúvidas: seguiria o exemplo do funcionário. Devolver pertences
ao dono é sinal de respeito, honestidade, dignidade – características admiráveis em qualquer indivíduo. Estou
certa de que a honestidade precisa prevalecer entre as pessoas.
Dizer a verdade deveria ser considerado normal em nossa sociedade, de modo que atitudes honestas não
fossem alvos de tamanha repercussão. A honestidade não deve representar uma surpresa, mas sim algo comum
no cotidiano. Para que assim seja, valores morais e éticos precisam ser resgatados, a cada dia, na vida das
pessoas.
(Stéphanie Armiliato Baldigen. Disponível em: http://www.pucrs.br/provas)