Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Médico - Intensivista Pediátrico

desde que o paciente não apresente mudança na complacência ou na resistência, apresentará sempre o mesmo volume corrente quando ventilado em pressão de suporte.

de maneira geral, a sensibilidade deve ser ajustada de modo a facilitar o disparo sem aumentar o trabalho respiratório, atentando-se para a autociclagem.

na ventilação por pressão limitada com fluxo contínuo, assegura-se que um determinado valor de pressão inspiratória será alcançado, mas não se tem controle sobre o volume corrente.

assim como a ventilação por pressão controlada, a ventilação por pressão de suporte é ciclada a tempo.

no modo assistido-controlado, o disparo ocorre apenas por tempo e não pelo esforço respiratório do paciente.

Aumentar a frequência respiratória.

Aumentar a pressão controlada e reduzir a PEEP, mantendo a mesma PIP.

Não é necessário nenhum ajuste.

Solicitar oxigenação por membrana extracorpórea.

Reduzir a pressão controlada e aumentar a PEEP.

Alterações clínicas neurológicas como midríase paralítica e ausência de reflexos de tronco cerebral podem ser utilizadas como critério para interrupção dos esforços de reanimação de uma parada cardiorrespiratória prolongada.

A vasopressina é tão eficaz quanto a adrenalina na parada cardiorrespiratória.

Após o retorno da circulação espontânea, o paciente deve ser mantido por breve período com oferta de alta concentração de oxigênio e hiperventilação leve.

Nos primeiros dias após uma parada cardiorrespiratória, a temperatura deve ser monitorada continuamente e a febre, tratada agressivamente. Pode-se utilizar hipotermia terapêutica para pacientes comatosos que sofreram parada cardiorrespiratória extra-hospitalar.

Após o retorno da circulação espontânea, deve-se evitar hipotensão arterial, através de medidas sequenciais da pressão arterial não invasiva e administração de drogas vasopressoras para os pacientes com pressão arterial sistólica abaixo do percentil 5, evitando-se administração de fluidos para esta finalidade devido à ocorrência de edema cerebral.

pressão arterial = 61 x 46 (52) mmHg; pressão venosa central = 18 mmHg; pressão no átrio esquerdo = 18 mmHg; índice cardíaco = 2,3 L/ min/m².

pressão arterial = 88 x 58 (67) mmHg; pressão venosa central = 7 mmHg; pressão no átrio esquerdo = 20 mmHg; índice cardíaco = 2,1 L/ min/m².

pressão arterial = 88 x 40 (57) mmHg; pressão venosa central = 10 mmHg; pressão no átrio esquerdo = 18 mmHg; índice cardíaco = 3,9 L/ min/m².

pressão arterial = 88 x 61 (70) mmHg; pressão venosa central = 18 mmHg; pressão no átrio esquerdo = 15 mmHg; índice cardíaco = 6,0 L/ min/m².

pressão arterial = 66 x 34 (46) mmHg; pressão venosa central = 12 mmHg; pressão no átrio esquerdo = 18 mmHg; índice cardíaco = 4,4 L/ min/m².

Não tratar a hipotensão ou qualquer outra deterioração orgânica, mas manter o suporte em uso até ocorrer parada cardíaca.

Não tratar a hipotensão e, após nova reunião familiar, retirar todo o suporte em uso e constatar o óbito.

Titular dose de vasopressor, com o objetivo de garantir perfusão orgânica.

Não tratar a hipotensão, mas o suporte em uso só deve ser retirado após realização de exame complementar pertinente, como eletroencefalograma.

Tratar a hipotensão e outras disfunções orgânicas de acordo com o desejo manifestado pelo responsável legal e o suporte só poderá ser retirado se houver refratariedade do choque.