Questões de Concurso Público UFRJ 2016 para Técnico em Arquivo - Geral
Foram encontradas 60 questões
Nesse poema, claramente, Paulo Leminski
enfrenta a ‘desordem’ da realidade e projeta sua
provocativa utopia crítico-poética por meio de
inversões. Assinale a alternativa cujos versos
fazem referências invertidas a aspectos gramaticais
de nossa língua.
Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. Da juventude boêmia na capital paulistana (1) a velhice retirada no interior, foram muitos os adjetivos que se derramaram sobre Hilda Hilst ao longo de sua vida. Dona de uma obra extensa e extremamente complexa, (2) a escritora transformou seu fazer literário num lugar de confluência entre extremos opostos, radicalizando de maneira única (3) a experiência do leitor, fosse na poesia, no teatro ou na prosa ficcional.
O pesquisador Adam Morris acredita que era a obscenidade da condição humana que fascinava e espantava Hilda; uma obscenidade que é ignorada pela maioria das pessoas por meio do consumo. “O homem moderno da sociedade capitalista vive uma mentira, e Hilda não queria isso”, afirma. “O obsceno não é pornográfico. O pornográfico é essa ignorância vaidosa. O obsceno é a confrontação com a parte reprimida da vida e por isso o obsceno tem a ver com a sexualidade, ainda que seja muito mais do que o sexo”.
Fragmento adaptado de UMA DÉCADA SEM HILDA HILST,
de Amanda Massuela, Revista CULT, fevereiro de 2014
http://revistacult.uol.com.br/home/2014/02/uma-decada-sem-hilda-hilst/
Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. Da juventude boêmia na capital paulistana (1) a velhice retirada no interior, foram muitos os adjetivos que se derramaram sobre Hilda Hilst ao longo de sua vida. Dona de uma obra extensa e extremamente complexa, (2) a escritora transformou seu fazer literário num lugar de confluência entre extremos opostos, radicalizando de maneira única (3) a experiência do leitor, fosse na poesia, no teatro ou na prosa ficcional.
O pesquisador Adam Morris acredita que era a obscenidade da condição humana que fascinava e espantava Hilda; uma obscenidade que é ignorada pela maioria das pessoas por meio do consumo. “O homem moderno da sociedade capitalista vive uma mentira, e Hilda não queria isso”, afirma. “O obsceno não é pornográfico. O pornográfico é essa ignorância vaidosa. O obsceno é a confrontação com a parte reprimida da vida e por isso o obsceno tem a ver com a sexualidade, ainda que seja muito mais do que o sexo”.
Fragmento adaptado de UMA DÉCADA SEM HILDA HILST,
de Amanda Massuela, Revista CULT, fevereiro de 2014
http://revistacult.uol.com.br/home/2014/02/uma-decada-sem-hilda-hilst/
Em muitos momentos da história as professoras e os professores foram poderosas forças civilizatórias contra pesadas nuvens que pareciam turvar o futuro. E agiram com o que poderiam melhor fazer em termos de docência: criando condições para universalizar o esclarecimento crítico e assegurar meios para que cada ser humano tivesse plena possibilidade de uso crítico da razão para entender e transformar o mundo.
Vivemos um desses momentos em que o irracionalismo parece se capilarizar por toda a sociedade, situação evidenciada nas investidas contra a secularização e a laicidade da educação pública. No dia de hoje, quando comemoramos o Dia das Professoras e dos Professores, celebramos todas e todos aquelas/ es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos. E isso exigiu (e exige!) práxis, coragem, alteridade e emocionante dignidade das gerações anteriores e das atuais que seguem iluminando o mundo com a razão. (...)
Trechos adaptados de CARTA da Reitoria da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, de 15 de outubro de 2016, alusiva ao dia dos professores.
https://ufrj.br/noticia/2016/10/15/carta-da-reitoria-da-ufrj-em-homenagem-professoras-e-professores
Em muitos momentos da história as professoras e os professores foram poderosas forças civilizatórias contra pesadas nuvens que pareciam turvar o futuro. E agiram com o que poderiam melhor fazer em termos de docência: criando condições para universalizar o esclarecimento crítico e assegurar meios para que cada ser humano tivesse plena possibilidade de uso crítico da razão para entender e transformar o mundo.
Vivemos um desses momentos em que o irracionalismo parece se capilarizar por toda a sociedade, situação evidenciada nas investidas contra a secularização e a laicidade da educação pública. No dia de hoje, quando comemoramos o Dia das Professoras e dos Professores, celebramos todas e todos aquelas/ es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos. E isso exigiu (e exige!) práxis, coragem, alteridade e emocionante dignidade das gerações anteriores e das atuais que seguem iluminando o mundo com a razão. (...)
Trechos adaptados de CARTA da Reitoria da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, de 15 de outubro de 2016, alusiva ao dia dos professores.
https://ufrj.br/noticia/2016/10/15/carta-da-reitoria-da-ufrj-em-homenagem-professoras-e-professores
Em muitos momentos da história as professoras e os professores foram poderosas forças civilizatórias contra pesadas nuvens que pareciam turvar o futuro. E agiram com o que poderiam melhor fazer em termos de docência: criando condições para universalizar o esclarecimento crítico e assegurar meios para que cada ser humano tivesse plena possibilidade de uso crítico da razão para entender e transformar o mundo.
Vivemos um desses momentos em que o irracionalismo parece se capilarizar por toda a sociedade, situação evidenciada nas investidas contra a secularização e a laicidade da educação pública. No dia de hoje, quando comemoramos o Dia das Professoras e dos Professores, celebramos todas e todos aquelas/ es que se dedicaram (e se dedicam!) à ciência, à arte, à cultura, à tecnologia como expressões humanas para o bem-viver dos povos. E isso exigiu (e exige!) práxis, coragem, alteridade e emocionante dignidade das gerações anteriores e das atuais que seguem iluminando o mundo com a razão. (...)
Trechos adaptados de CARTA da Reitoria da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, de 15 de outubro de 2016, alusiva ao dia dos professores.
https://ufrj.br/noticia/2016/10/15/carta-da-reitoria-da-ufrj-em-homenagem-professoras-e-professores
Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. Da juventude boêmia na capital paulistana (1) a velhice retirada no interior, foram muitos os adjetivos que se derramaram sobre Hilda Hilst ao longo de sua vida. Dona de uma obra extensa e extremamente complexa, (2) a escritora transformou seu fazer literário num lugar de confluência entre extremos opostos, radicalizando de maneira única (3) a experiência do leitor, fosse na poesia, no teatro ou na prosa ficcional.
O pesquisador Adam Morris acredita que era a obscenidade da condição humana que fascinava e espantava Hilda; uma obscenidade que é ignorada pela maioria das pessoas por meio do consumo. “O homem moderno da sociedade capitalista vive uma mentira, e Hilda não queria isso”, afirma. “O obsceno não é pornográfico. O pornográfico é essa ignorância vaidosa. O obsceno é a confrontação com a parte reprimida da vida e por isso o obsceno tem a ver com a sexualidade, ainda que seja muito mais do que o sexo”.
Fragmento adaptado de UMA DÉCADA SEM HILDA HILST,
de Amanda Massuela, Revista CULT, fevereiro de 2014
http://revistacult.uol.com.br/home/2014/02/uma-decada-sem-hilda-hilst/