Questões de Concurso Público Prefeitura de Aurora - CE 2018 para Médico Veterinário

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Q2715675 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci

beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo.


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu!


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?


( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

O título do poema é uma síntese da sua composição, é um aspecto ligado à (ao):

Alternativas
Q2715813 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci

beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo.


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu!


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?


( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

A ideia existente no primeiro verso nos leva a refletir sobre as relações sociais na contemporaneidade do amor líquido, das relações fragmentadas e do excessivo uso da auto representação. Inferimos que já não é importante a:

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Q2715814 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci

beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo.


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu!


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?


( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

Quanto a estrutura do poema, naquilo que representa os aspectos melódicos podemos dizer que apresenta:

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Q2715815 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci

beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo.


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu!


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?


( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

No segundo verso da primeira estrofe temos um recurso poético utilizado pelo eu lírico e que aqui se encontra destacado. A tal recurso, denominamos:


obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

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Q2715816 Português

TEXTO I

Quartetos


Como nos tempos d’antanho já dis: merci

beaucoup

obrigado a ti, Poesia, mil vezes obrigado

porque posso carregar fantasmas a tiracolo

E dizer: eu tenho o mundo.


Na verdade, o tempo e a miséria eu tenho

e a mágoa de ter nascido ó minha mãe!

Quantas vezes, meu Deus, desci aos infernos

para tirar de lá apenas um poema e nada

mais...


Nos pensamentos enormes

somente o voo do pássaro é que importa

mas eu bendigo a dor de ter sofrido

para colher a rosa da esperança, a tênue rosa


O poetas do romantismo

vós vos matáveis por amor

porém nós, poetas do modernismo,

temos amor e não nos matamos.


Se me perguntassem (quem ousaria?)

qual o maior poeta do mundo

o que sofreu na carne a dor da poesia

responderia apenas: infelizmente, eu!


Que dissolução nos sentidos

à hora morta do sono sem remédio.

O verso é como o acalanto

mas a criança não dorme há muitos anos...


E dormir é viver, é sonhar

e desperta quem há de achar

a palavra – a simples palavra

(Mulher) e o que engrandece?


( Antônio Girão Barroso Rev. Acad. Cear. Let. N° 35 – 1971)

No verso: “porque posso carregar fantasmas a tiracolo” a imagem criada dá a ideia de que, através da poesia, o eu lírico...

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: E
4: B
5: A