Questões de Concurso Público Câmara Municipal do Rio de Janeiro 2015 para Analista Legislativo - Assistência Social
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“Fevereiro de 2011. A eurocrise está a todo vapor na Espanha. O desemprego atinge 22%, e 47% entre os jovens. Após ignorar por muito tempo a gravidade da crise, sob pressão da Alemanha e do FMI, o governo socialista, revertendo sua promessa eleitoral de 2008, promove cortes orçamentários cada vez mais profundos nas áreas de saúde, educação e serviços sociais”.
[CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, p.90]
Neste contexto de crise o governo espanhol
priorizou a:
“A atribuição da nacionalidade como um ato de vontade (adesão política ou escolha de local para viver) ou um pertencimento étnico e cultural está presente em todos os Estados modernos. Isso nem sempre se apresenta de forma clara.
” [REIS, Rossana Rocha. Soberania, Direitos Humanos e Migrações Internacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 55, jun. 2004, p. 156
Na atualidade essa atribuição, em relação aos
imigrantes, pode combinar diferentes tradições,
sendo um delas aquela baseada no direito decorrente
do local de nascimento, que é o jus:
“A rede hipertextual está em constante construção e renegociação. Ela pode permanecer estável durante certo tempo, mas esta estabilidade é em si mesma fruto de um trabalho. Sua extensão, sua composição e seu desenho estão permanentemente em jogo para os atores envolvidos, sejam eles humanos, palavras, imagens, traços de imagens ou de contextos, objetos técnicos, componentes destes objetos etc.”
[LEVY, 1993, p.25. Op. cit. CARVALHO, Jaciara de Sá. Redes e Comunidades: ensino-aprendizagem pela Internet.. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2011. p. 46]
Segundo este autor são características dessa
rede:
“Essa instabilidade é dramaticamente acentuada pelo declínio do monopólio da força armada, que já não está nas mãos dos governos. A Guerra Fria deixou em todo o mundo um enorme suprimento de armas pequenas, mas muito potentes, e outros instrumentos de destruição para usos não governamentais, que podem ser facilmente adquiridos com os recursos financeiros disponíveis no gigantesco e incontrolável setor paralegal da economia capitalista global, em fantástica expansão.”
[HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia da Letras, 2007, p.87]
A capacidade dos grupos armados não-estatais
de sustentar-se quase que indefinidamente em
luta contra o poder do Estado, nacional ou estrangeiro,
nos dias atuais, em que os oponentes
apresentam diversas diferenças, entre as quais a
organização, os objetivos, os recursos financeiros
e militares, o comportamento e obediência a
regras, é chamada, nos debates estratégicos dos
Estados Unidos, de guerra: