Questões de Concurso Público Prefeitura de Cuiabá - MT 2018 para Técnico Nível Superior - Contador
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O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
O papel de intelectuais negros, como Machado de Assis, na Abolição
A historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto fez deste tema sua tese de doutorado na Unicamp. Ela investigou a atuação de homens negros, livres, letrados e atuantes na imprensa e no cenário politico-cultural no eixo Rio-São Paulo, como Ferreira de Menezes, Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e Theophilo Dias de Castro. Segundo Ana Flávia, eles não só colaboraram para que o assunto ganhasse as páginas de jornais, como protagonizaram a criação de mecanismos e instrumentos de resistência, confronto e diálogo. Ela percebeu que não eram raros os momentos em que desenvolveram ações conjuntas.
- O acesso ao mundo das letras e da palavra impressa foi bastante aproveitado por esses “homens de cor”, que não apenas se valeram desses trânsitos em benefício próprio, mas também aproveitavam para levar adiante projetos coletivos voltados para a melhoria da qualidade de vida no país. Desse modo, aquilo que era construído no cotidiano, em conversas e reuniões, ganhava mais legitimidade ao chegar às páginas dos jornais - conta Ana Flávia.
A utilização da imprensa por eles foi de suma importância, na visão da pesquisadora. A “Gazeta da Tarde”, por exemplo, sob direção tanto de Ferreira de Menezes quanto de José Patrocínio, dedicou considerável espaço para tratar de casos de reescravização de libertos e escravização de gente livre, crime previsto no artigo 179 do Código Criminal do Império, como pontua a historiadora.
- Ao mesmo tempo, o jornal também se preocupou em dar visibilidade a trajetórias de sucesso de gente negra na liberdade, como aconteceu em 1883, quando a “Gazeta” publicou em folhetim uma versão da autobiografia do destacado abolicionista afro-americano Frederick Douglass - ilustra Ana Flávia.
Como observa o professor da UFF Humberto Machado, eles conheciam de perto as mazelas do cativeiro e levaram essa realidade às páginas dos jornais. José do Patrocínio, por exemplo, publicou livros que mostravam detalhes da escravidão como pano de fundo em formato de folhetim, que fizeram muito sucesso. Esses trabalhos penetravam em setores que desconheciam tal realidade.
- Até os analfabetos tomavam conhecimento, porque as pessoas se reuniam em quiosques no Centro do Rio de Janeiro e escutavam as notícias. A oralidade estava muito presente nesse processo. Fora isso, havia eventos, como conferências e apresentações teatrais, e as pessoas iam tomando conhecimento e se mobilizando contra a escravidão. O resultado foi um discurso voltado não só à população em geral, mas também aos senhores de engenho, mostrando a eles a inviabilidade da manutenção dos cativeiros - relata o professor, que escreveu o livro “Palavras e brados: José do Patrocínio e a imprensa abolicionista no Rio”.
(Adaptado de: https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencia/especialistas-revelam-papel-de-intelectuais-negroscomo-machado-de-assis-na-abolicao-1810S16S.html)
Em um grupo com 42 pessoas em que todas falam Inglês ou Espanhol, sabe-se que:
• o número de pessoas que falam Inglês, mas não falam Espanhol, é igual ao dobro do número de pessoas que falam Inglês e Espanhol;
• o número de pessoas que falam Espanhol é igual ao dobro do número de pessoas que falam apenas Inglês.
O número de pessoas que falam somente um desses idiomas é:
Considere a seguinte afirmação: “ Todo colecionador é excêntrico.”
A negação lógica dessa proposição equivale a:
A tabela abaixo mostra o número de homens e mulheres inscritos em um concurso público em que são oferecidos apenas os cargos X e Y.
O balanço patrimonial elaborado em 31/12/2016 de uma determinada companhia, apresentava o patrimônio líquido com a seguinte composição (valores em R$) :
Capital Social .................... 450.000,00
Capital a Realizar.................30.000,00
Ações em Tesouraria.........15.000,00
Prejuízo Acumulado............ 30.000,00
Administradores...............................5%
Empregados................................. 10%
Partes Beneficiárias..................... 10%
De acordo com a legislação societária vigente, o valor
apropriado à Reserva Legal foi igual a:
Em 31 de dezembro, para apurar o resultado do exercício da Empresa Comercial Ltda., foram extraídas do Livro Razão as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em R$):
Receita Bruta com Mercadorias .............. 40.000,00
Comissões sobre Vendas ............... 1.400,00
Juros Recebidos .............. 1.500,00
Custo das Mercadorias Vendidas..............16.000,00
Propaganda e Publicidade ........... 600,0
Descontos Comerciais Concedidos ..............1.800,0
Participações de Empregados ............... 1.200,00
Vendas Canceladas .............. 2.000
PIS s/Faturamento ............ 500,00
Juros Pagos ............... 2.800,00
Provisão para o Imposto de Renda ........... 600,00
ICMS sobre Vendas ............ 6.000,00
COFINS s/Faturamento ............ 300,00
Salários e Encargos .............. 3.000,00
Ganho por Equivalência Patrimonial ................ 1.500,00
Depreciação ................ 800,00
Água e Energia Elétrica ............... 1.000,00
Com os dados acima, pode-se concluir que o lucro
operacional antes do resultado financeiro foi igual a:
No balanço patrimonial da Companhia Industrial S.A., elaborado em 31/12/2017, eram evidenciados, entre outros, os seguintes grupos:
Ativo Realizável a Longo P razo.......R$ 19.500,00
Passivo Exigível.................................R$ 52.500,00
Com base nos dados apresentados no balanço, foram extraídas as seguintes informações sobre a sua avaliação econômica:
Ativo Circulante representava 40% do Ativo Total
Imobilização do Capital Próprio........................ 0,8
Composição do Endividamento........................ 0,7
Com esses dados e informações, pode-se concluir que,
no exercício, o índice de liquidez geral correspondeu a,
(aproximação a duas casas decimais):
Em 31/12/2017, foram obtidos os seguintes dados das transações efetuadas por uma determinada prefeitura durante o exercício financeiro (valores em R$):
Amortização da Dívida Interna ................ 62.S00,00
Pagamento de pessoal e encargos ................ 48.000,0
Arrecadação de impostos indiretos ................ 18.000,00
Consumo de material do almoxarifado .................... 8.250,00
Arrecadação de aluguéis ............. 7.000,00
Aquisição de equipamentos ................ 10.000,00
Reconhecimento de impostos diretos ................... 42.500,00
Restituição de depósitos de terceiros ............... 12.500,00
Aquisição de mobiliários .................. 2.500,00
Alienação de bens móveis inservíveis ............. 25.000,00
Ganho na alienação de bens móveis .............. 4.250,00
Doação de bens móveis a terceiros ............... 8.750,00
Pagamento de Serviços a terceiros - Pessoa Jurídica ............. 9.500,00
Com esses dados, o resultado patrimonial apurado do
exercício foi:
O balanço financeiro de um determinado município elaborado em 31/12/2017, apresentava os seguintes dados (valores em R$):
Receitas Orçamentárias Ordinárias .................... 14.000,00
Receitas Orçamentárias Vinculadas .................. 4.000,00
Despesas Orçamentárias Ordinárias ................... 12.800,00
Despesas Orçamentárias Vinculadas ................... 4.000,00
Restos a Pagar Processados Inscritos ................... 1.000,00
Restos a Pagar Processados Pagos ................... 400,00
Restos a Pagar Não Processados Inscritos ...................... 400,00
Depósitos Restituíveis ........................ 400,00
Transferências Financeiras Concedidas ........................ 1.200,00
Valores Restituíveis ....................... 200,00
Caixa e Equivalentes de Caixa (saldo inicial) ...................... 1.080,00
Caixa e Equivalentes de Caixa (saldo final) ........................ 2.680,00
Pode-se concluir que o valor das despesas pagas do
exercício correspondeu ao seguinte montante:
Em 31/12/2017, foi elaborado o balancete de verificação, apresentando-se as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em R$):
Conforme a legislação vigente e utilizando os dados acima,
na elaboração do balanço patrimonial do exercício
financeiro, o valor do superávit financeiro correspondeu a: