Questões de Concurso Público SEDUC-SP 2009 para Professor - Ensino Básico
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Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
I. Solicitar aos alunos que, em grupos, leiam partes indicadas do poema em voz alta.
II. Conversar com os alunos sobre o poema que irão ler: o que é, para que ler, qual o conteúdo.
III. Ler coletivamente o poema em voz alta com os alunos.
IV. Ler o poema para os alunos, que acompanham a leitura com o texto nas mãos.
V. Alternar a leitura dos versos entre professor e grupos de alunos.
De acordo com as orientações didáticas para a 2.ª série contidas em Ler e Escrever, é conveniente que as atividades de leitura do poema se realizem na seguinte sequência:
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência. Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e, oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia, mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso, a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo. Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP
(http://revistanovaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-peda- gogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835. shtml?comments=yes#mostrar, Acesso em 04.11.2009)
Os critérios que dão veracidade e legitimidade às informações e que, por isso, podem induzir o leitor a concordar com a opinião apresentada no texto são:
Sobre esse texto, pode-se dizer que
(Emília Ferreiro. Reflexões sobre alfabetização, 1996)
Segundo Emília Ferreiro, a escrita produzida por essa criança de 6 anos é
Assinale a alternativa que contém os comportamentos de linguagem de cada aluno a serem observados e avaliados pelo professor nessa atividade.
O diagnóstico das necessidades de aprendizagem desse aluno indica que ele:
I. transcreve a fala (vendu, muchila);
II. não usa a concordância nominal da variante culta (10 real);
III. não sabe que o mesmo fonema pode ser grafado com diferentes letras (rocha);
IV. não sabe que o gênero anúncio deve conter título e identificação do anunciante.
Estão corretas
(Mary A. Kato (org.), A concepção da escrita pela criança, 1992)
Há aspectos a revisar e reescrever no texto do aluno, em especial,
Memorial monta exposição com
grandes nomes das artes brasileiras
da Folha Online
Di Cavalcanti, Candido Portnari,Tarsila do Amaral, Flávio Shiró... A lista de nomes que integram a exposição no Memorial da América Latina (região oeste da cidade de São Paulo) é grande.
A eles, se alinham Brecheret – cujas obras já estão em dois espaços culturais na cidade de São Paulo –, Benedito Calixto, Almeida Jr., Ismael Néri, Antonio Dias, Livio Abramo e Sérvulo Esmeraldo.
Ao todo, são 45 artistas de várias gerações, cujas obras surgiram nas últimas décadas do século 19 até a primeira metade do século 20.
O lado pitoresco é que as telas e as peças escolhidas costumam ficar expostas em outros lugares, como a Pinacoteca do Estado, o MAC (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo) e os palácios do governo.
“São quadros que dificilmente saem dos museus”, conta o curador João Spinelli. “Tivemos que insistir bastante.”
A exposição, que faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil, fia aberta até 10 de dezembro.
(http://guia.folha.com.br/exposicoes/ult10048u650020.shtml. Acesso em 12.11.2009)
Memorial monta exposição com
grandes nomes das artes brasileiras
da Folha Online
Di Cavalcanti, Candido Portnari,Tarsila do Amaral, Flávio Shiró... A lista de nomes que integram a exposição no Memorial da América Latina (região oeste da cidade de São Paulo) é grande.
A eles, se alinham Brecheret – cujas obras já estão em dois espaços culturais na cidade de São Paulo –, Benedito Calixto, Almeida Jr., Ismael Néri, Antonio Dias, Livio Abramo e Sérvulo Esmeraldo.
Ao todo, são 45 artistas de várias gerações, cujas obras surgiram nas últimas décadas do século 19 até a primeira metade do século 20.
O lado pitoresco é que as telas e as peças escolhidas costumam ficar expostas em outros lugares, como a Pinacoteca do Estado, o MAC (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo) e os palácios do governo.
“São quadros que dificilmente saem dos museus”, conta o curador João Spinelli. “Tivemos que insistir bastante.”
A exposição, que faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil, fia aberta até 10 de dezembro.
(http://guia.folha.com.br/exposicoes/ult10048u650020.shtml. Acesso em 12.11.2009)
(Isabel Solé, Estratégias de leitura, 1998)
Segundo a autora,
I. a professora Marisa comentou que, para garantir que seus alunos tenham um papel ativo na construção de seu conhecimento, não sistematiza conceitos e procedimentos nem corrige os erros cometidos por eles;
II. a professora Sílvia comentou que oferece oportunidade para seus alunos colocarem em jogo suas próprias hipóteses e compará-las com as de outras crianças, para que possam elaborar soluções e perceber contradições, identificando seus próprios erros, garantindo assim a construção do conhecimento;
III. a professora Paula comentou que parte de situações desafiadoras, como jogos, resolução de problemas do cotidiano das crianças, para que elas possam participar ativamente das aulas de matemática, mas isso não significa que não sistematize conceitos e procedimentos nem corrija erros cometidos pelos alunos.
De acordo com a concepção que fundamenta os documentos oficiais da SEE, é (são) correto(s) o(s) comentário(s)
I. a professora Sônia afirma que não deixa seus alunos usarem calculadora na aula de matemática, pois isso impede o desenvolvimento do raciocínio;
II. a professora Simone comenta que o uso associado de calculadoras e dos procedimentos de estimativa é de grande importância porque oferece aos alunos informações sobre a utilização correta do instrumento e a razoabilidade do resultado obtido;
III. a professora Eliane afirma que o cálculo escrito é o único que deve ser desenvolvido com os alunos do ensino fundamental, porque esse trabalho reduz a incidência de erros e evita o uso mecânico de outros processos.
Analise os comentários e indique a alternativa em que o(s) comentário(s) pode(m) ser defendido(s) favoravelmente com base nas orientações didáticas do documento Orientações Curriculares da SEE.
I. a necessidade de trabalhar, desde as primeiras abordagens das escritas numéricas, com os quadros de valor posicional, apresentando os termos unidades dezenas e centenas;
II. a necessidade de criar situações de aprendizagem em que as crianças possam explicitar suas hipóteses sobre a escrita dos números, a partir do trabalho com números familiares e frequentes;
III. a importância de fazer cópia das escritas numéricas, sempre em sequência, para que elas se apropriem da forma convencional de registrar os números, pois é a sequenciação que garante a comparação entre as escritas.
Das afirmações, é (são) correta(s) apenas a
I. a professora Graziele comentou que propõe atividades que permitam aos alunos analisar gráficos, porque muitas informações nos meios de comunicação são apresentadas por meio de gráficos;
II. a professora Celina comentou que propõe atividades a seus alunos em que é preciso coletar, organizar, comunicar e interpretar dados usando gráficos;
III. a professora Rafaela comentou que a análise de gráficos possibilita aos alunos interpretar informações.
Está(ão) de acordo com o documento citado,
Analise algumas ações possíveis para a mediação de um professor nesse caso:
I. pedir a Marcos que faça a divisão igual ao Beto, pois seu esquema de resolução não está adequado;
II. levar Marcos a uma reflexão sobre a composição do número 545 não como fez – 5 + 45 –, mas como 500 + 40 + 5, chamando sua atenção para a quantidade a ser dividida;
III. discutir coletivamente com a classe as produções e os resultados obtidos por Marcos e Beto, como estratégia para fazer com que Marcos identifique seu erro.
De acordo com as concepções de documentos oficiais da SEE, indique a alternativa que corresponde à(s) possível(is) ação(ões) do professor em sua mediação para melhorar a aprendizagem de seus alunos.
I. ter fixado sua atenção apenas nos algarismos dos dois números correspondentes à mesma ordem, vendo a diferença entre o menor e o maior;
II. ter subtraído 2 000 de 18 000 e adicionado os valores 700 e 3 pelo fato de considerar que os “zeros” não valem nada;
III. ter invertido os números trocando o minuendo pelo subtraendo ao montar o algoritmo do cálculo.
A(s) afirmação(ões) que pode(m) ter originado o erro desse aluno são