Questões de Concurso Público SAEG - SP 2015 para Assistente de Serviços de Saneamento - Atendimento ao Público

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Q593456 Português
Leia a crônica “Beijos", de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?" – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou"?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?" Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou". A emoção era tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica" nas festas e “ficar" é beijar à vontade, até desconhecidos. 
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.

(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
A gradação é um recurso de linguagem caracterizado pela exposição de ideias por meio de uma sequência de palavras ou expressões, cuja progressividade pode dar maior ou menor intensidade à situação narrada.
Na crônica, um exemplo de gradação encontra-se no trecho:
Alternativas
Q593463 Português
Leia o texto para responder à questão.

   O saneamento básico é o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população, compreendendo serviços estruturais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos.
   Podemos dizer que nos últimos 20 anos a difusão dos serviços de saneamento básico no Brasil conheceu profundos avanços. Porém, ainda existem muitos problemas, principalmente relacionados com as desigualdades regionais, um reflexo do desenvolvimento desigual do território brasileiro.
   Dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 98% da população brasileira possui acesso à água potável, mas cerca de 17% do total de domicílios não possui o fornecimento hídrico encanado, tendo acesso a esse recurso por meio de cisternas, rios e açudes. Em uma divisão entre cidade e campo, constata-se a diferença: 99% da população urbana tem acesso à água potável, enquanto, no meio rural, esse índice cai para 84%.
   Já a população com acesso à rede sanitária ou fossa séptica é menor, cerca de 79% em 2010, o que revela o grande número de domicílios situados em localidades onde o esgoto é a céu aberto. Além disso, cerca de 14% dos habitantes do país não são contemplados pelo serviço de coleta de lixo, e 2,5% não contam com o fornecimento de eletricidade.
   As desigualdades regionais são marcantes. Enquanto as cidades mais desenvolvidas do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam índices de tratamento de esgoto de 93%, outras capitais, como Belém (7,7%) e Macapá (5,5%), não gozam do mesmo privilégio. Além disso, há também uma desigualdade intraurbana (ou seja, dentro das cidades), com ausência de serviços de água, esgoto e até eletricidade em periferias e favelas.
   De acordo com as premissas internacionais dos Direitos Humanos, nações que privam pessoas de serviços básicos como esses pelo simples fato de não serem proprietárias legais de suas terras praticam uma agressão à humanidade.
   Não obstante, o peso das taxas e impostos cobrados por alguns países para a manutenção desses serviços não segue uma proporção devidamente estabelecida. Para a Organização das Nações Unidas, o ideal seria que essas cobranças não ultrapassassem 5% do orçamento familiar, o que atualmente não ocorre na maioria dos casos.

(Rodolfo Alves Pena. http://www.brasilescola.com/brasil/saneamento-basico-nobrasil.htm. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, a concordância verbal e nominal está correta na alternativa:
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Q593465 Matemática
Em um jantar, foram servidas duas tortas. Cada torta foi dividida em quatro partes iguais, e cada uma das partes foi dividida em três fatias. Sabe-se que cada participante do jantar comeu 1/12 do número total de fatias, e que restou 1/6 desse total. O número de pessoas que participaram desse jantar foi
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Q593467 Matemática
Para aviar uma receita, em um farmácia de manipulação, 160 drágeas de uma vitamina e 176 drágeas de outra deverão ser repartidas e distribuídas em vários frascos, de modo que cada frasco contenha o mesmo e o maior número possível de drágeas de cada vitamina, sem restar nenhuma. Nessas condições, o número total de frascos necessários será igual a
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Q593472 Matemática
Transportando uma carga especial, um caminhoneiro levou quatro dias para percorrer certa distância. Sabe-se que no primeiro dia ele percorreu um determinado número de quilômetros, que no segundo dia ele percorreu 4/5 do número de quilômetros percorridos no primeiro, e que no terceiro e no quarto dia ele percorreu o mesmo número de quilômetros percorridos no segundo e no primeiro dia, respectivamente. Se a média aritmética do número de quilômetros percorridos diariamente foi 36, então o número de quilômetros percorridos no terceiro dia foi igual a
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Q595546 Português
Leia a crônica “Beijos”, de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?” – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou”?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?” Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo  roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou”. A emoção era
tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica” nas festas e “ficar” é beijar à vontade, até desconhecidos.
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.
(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
Pela leitura do texto, é correto afirmar que para o cronista
Alternativas
Q595547 Português
Leia a crônica “Beijos”, de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?” – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou”?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?” Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo  roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou”. A emoção era
tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica” nas festas e “ficar” é beijar à vontade, até desconhecidos.
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.
(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
No primeiro parágrafo, as orações iniciadas pela conjunção e
Alternativas
Q595549 Português
Leia a crônica “Beijos”, de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?” – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou”?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?” Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo  roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou”. A emoção era
tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica” nas festas e “ficar” é beijar à vontade, até desconhecidos.
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.
(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
Muitas gerações conservaram alguma coisa dessa concepção de que o beijo tinha uma força poderosa e mágica,________ lidavam com ele de um modo carregado de expectativas. O beijo dividia-se entre ser algo prazeroso e pecaminoso,________ provocava intensa sensação de ambiguidade nas pessoas.
Para que o texto expresse, respectivamente, as ideias de causa e conclusão, as lacunas devem ser preenchidas por:
Alternativas
Q595550 Português
Leia a crônica “Beijos”, de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?” – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou”?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?” Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo  roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou”. A emoção era
tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica” nas festas e “ficar” é beijar à vontade, até desconhecidos.
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.
(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
Observando o emprego do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que completa corretamente a frase: Cada geração tem direito...
Alternativas
Q595551 Português
Leia a crônica “Beijos”, de Ivan Angelo, para responder à questão.

   Beijo era coisa mágica. A bela beijava o sapo e ele virava príncipe. O príncipe beijava a Branca de Neve e ela acordava de seu sono enfeitiçado. A mãe beijava o machucado dos filhos e a dor sumia. O mocinho beijava a mocinha e o filme acabava em final feliz.
   Muitas gerações – não faz tanto tempo assim – incorporaram alguma coisa dessa noção de que o beijo tinha uma força poderosa, misteriosa, e lidavam com ele, principalmente com o primeiro, de um modo carregado de expectativas. Uma sensação imersa na ambiguidade: aquilo podia ser uma coisa benfazeja e ao mesmo tempo podia ser pecado. Dado ou recebido era precedido de dúvidas, suores frios, ansiedade, curiosidade e desejo. E o quase melhor de tudo: era secreto, escondido. Só a melhor amiga ficava sabendo; irmãos, nem pensar; pai, mãe – jamais.
   Os jovens chegavam ao beijo após uma paciente escalada de resistências e manobras envolventes. “Já beijou?” – queriam saber as amigas dela, como quem diz: “capitulou”?; e perguntavam os amigos dele, espírito corporativo, com o sentido de: “venceu a batalha?” Como resultante desse clima, surgiu um atalho, verdadeiro ataque de guerrilha: o beijo  roubado.
   Hoje tudo isso não tem mais sentido. Uma antiga marchinha de Carnaval dizia: “A Lua se escondeu, o guarda bobeou, eu taquei um beijo nela e ela quase desmaiou”. A emoção era
tanta que as moças desfaleciam. Já não é o caso.
   Por quê? Perdeu o segredo. Beija-se por toda parte, e em público. A meninada “fica” nas festas e “ficar” é beijar à vontade, até desconhecidos.
   Isso é bom ou é ruim? Não cabe a pergunta. É como se perguntassem se a evolução das espécies é boa ou não. Cada geração vive seu momento com tudo a que tem direito. Mas existe uma diferença tênue entre naturalidade e exibicionismo. Neste, o estímulo é o olhar dos outros. Cada um sabe qual é a sua.
   Representar variantes e significados do beijo é arte que tem milênios. Uma escultura de Rodin, representando o beijo amoroso de um par desnudo, é apreciada até pelos pudicos. Na época dele era ousada. Hoje...
   No Dia dos Namorados fui passear na internet à procura de curiosidades sobre a data. Encontrei uma pesquisa mostrando que o beijo é a carícia preferida pelos brasileiros. A informação, de certa forma, derrubou meus temores. Nada, nem a facilidade, abala o prestígio mágico do beijo.
(Veja SP, 18.06.2003. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, a colocação pronominal está empregada corretamente em:
Alternativas
Q595552 Português

Leia a charge para responder à questão.

Assinale a alternativa cujos pronomes substituem, correta e respectivamente, as expressões em destaque na fala das personagens.
Alternativas
Q595553 Português

Leia a charge para responder à questão.

Considere as frases.
O jovem,_____ quem se nota uma natureza romântica, diz ter sido muito feliz ao descobrir o amor.
A moça,_____ quem conhecer diferentes países era um sonho, parece já ter feito outras viagens ao exterior.
Saber lidar com planilhas eletrônicas, habilidade_______ que o rapaz se orgulha, é pré-requisito para atuar em alguns setores profissionais.
As preposições que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas das frases estão na alternativa:
Alternativas
Q595554 Português
Leia o texto para responder à questão.

   O saneamento básico é o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população, compreendendo serviços estruturais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos.
   Podemos dizer que nos últimos 20 anos a difusão dos serviços de saneamento básico no Brasil conheceu profundos avanços. Porém, ainda existem muitos problemas, principalmente relacionados com as desigualdades regionais, um reflexo do desenvolvimento desigual do território brasileiro.
   Dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 98% da população brasileira possui acesso à água potável, mas cerca de 17% do total de domicílios não possui o fornecimento hídrico encanado, tendo acesso a esse recurso por meio de cisternas, rios e açudes. Em uma divisão entre cidade e campo, constata-se a diferença: 99% da população urbana tem acesso à água potável, enquanto, no meio rural, esse índice cai para 84%.
   Já a população com acesso à rede sanitária ou fossa séptica é menor, cerca de 79% em 2010, o que revela o grande número de domicílios situados em localidades onde o esgoto
é a céu aberto. Além disso, cerca de 14% dos habitantes do país não são contemplados pelo serviço de coleta de lixo, e 2,5% não contam com o fornecimento de eletricidade.
   As desigualdades regionais são marcantes. Enquanto as cidades mais desenvolvidas do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam índices de tratamento de esgoto de
93%, outras capitais, como Belém (7,7%) e Macapá (5,5%), não gozam do mesmo privilégio. Além disso, há também uma desigualdade intraurbana (ou seja, dentro das cidades), com ausência de serviços de água, esgoto e até eletricidade em periferias e favelas.
   De acordo com as premissas internacionais dos Direitos Humanos, nações que privam pessoas de serviços básicos como esses pelo simples fato de não serem proprietárias legais de suas terras praticam uma agressão à humanidade. Não obstante, o peso das taxas e impostos cobrados por alguns países para a manutenção desses serviços não segue uma proporção devidamente estabelecida. Para a Organização das Nações Unidas, o ideal seria que essas cobranças não ultrapassassem 5% do orçamento familiar, o que atualmente não ocorre na maioria dos casos.

(Rodolfo Alves Pena. http://www.brasilescola.com/brasil/saneamento-basico-
-nobrasil.htm. Adaptado)
De acordo com as informações do texto,
Alternativas
Q595555 Português
Leia o texto para responder à questão.

   O saneamento básico é o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população, compreendendo serviços estruturais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos.
   Podemos dizer que nos últimos 20 anos a difusão dos serviços de saneamento básico no Brasil conheceu profundos avanços. Porém, ainda existem muitos problemas, principalmente relacionados com as desigualdades regionais, um reflexo do desenvolvimento desigual do território brasileiro.
   Dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 98% da população brasileira possui acesso à água potável, mas cerca de 17% do total de domicílios não possui o fornecimento hídrico encanado, tendo acesso a esse recurso por meio de cisternas, rios e açudes. Em uma divisão entre cidade e campo, constata-se a diferença: 99% da população urbana tem acesso à água potável, enquanto, no meio rural, esse índice cai para 84%.
   Já a população com acesso à rede sanitária ou fossa séptica é menor, cerca de 79% em 2010, o que revela o grande número de domicílios situados em localidades onde o esgoto
é a céu aberto. Além disso, cerca de 14% dos habitantes do país não são contemplados pelo serviço de coleta de lixo, e 2,5% não contam com o fornecimento de eletricidade.
   As desigualdades regionais são marcantes. Enquanto as cidades mais desenvolvidas do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam índices de tratamento de esgoto de
93%, outras capitais, como Belém (7,7%) e Macapá (5,5%), não gozam do mesmo privilégio. Além disso, há também uma desigualdade intraurbana (ou seja, dentro das cidades), com ausência de serviços de água, esgoto e até eletricidade em periferias e favelas.
   De acordo com as premissas internacionais dos Direitos Humanos, nações que privam pessoas de serviços básicos como esses pelo simples fato de não serem proprietárias legais de suas terras praticam uma agressão à humanidade. Não obstante, o peso das taxas e impostos cobrados por alguns países para a manutenção desses serviços não segue uma proporção devidamente estabelecida. Para a Organização das Nações Unidas, o ideal seria que essas cobranças não ultrapassassem 5% do orçamento familiar, o que atualmente não ocorre na maioria dos casos.

(Rodolfo Alves Pena. http://www.brasilescola.com/brasil/saneamento-basico-
-nobrasil.htm. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o pronome relativo onde foi empregado corretamente, a exemplo do que ocorre no trecho do quarto parágrafo: o que revela o grande número de domicílios situados em localidades onde o esgoto é a céu aberto.
Alternativas
Q595556 Português
Leia o texto para responder à questão.

   O saneamento básico é o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população, compreendendo serviços estruturais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos.
   Podemos dizer que nos últimos 20 anos a difusão dos serviços de saneamento básico no Brasil conheceu profundos avanços. Porém, ainda existem muitos problemas, principalmente relacionados com as desigualdades regionais, um reflexo do desenvolvimento desigual do território brasileiro.
   Dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 98% da população brasileira possui acesso à água potável, mas cerca de 17% do total de domicílios não possui o fornecimento hídrico encanado, tendo acesso a esse recurso por meio de cisternas, rios e açudes. Em uma divisão entre cidade e campo, constata-se a diferença: 99% da população urbana tem acesso à água potável, enquanto, no meio rural, esse índice cai para 84%.
   Já a população com acesso à rede sanitária ou fossa séptica é menor, cerca de 79% em 2010, o que revela o grande número de domicílios situados em localidades onde o esgoto
é a céu aberto. Além disso, cerca de 14% dos habitantes do país não são contemplados pelo serviço de coleta de lixo, e 2,5% não contam com o fornecimento de eletricidade.
   As desigualdades regionais são marcantes. Enquanto as cidades mais desenvolvidas do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam índices de tratamento de esgoto de
93%, outras capitais, como Belém (7,7%) e Macapá (5,5%), não gozam do mesmo privilégio. Além disso, há também uma desigualdade intraurbana (ou seja, dentro das cidades), com ausência de serviços de água, esgoto e até eletricidade em periferias e favelas.
   De acordo com as premissas internacionais dos Direitos Humanos, nações que privam pessoas de serviços básicos como esses pelo simples fato de não serem proprietárias legais de suas terras praticam uma agressão à humanidade. Não obstante, o peso das taxas e impostos cobrados por alguns países para a manutenção desses serviços não segue uma proporção devidamente estabelecida. Para a Organização das Nações Unidas, o ideal seria que essas cobranças não ultrapassassem 5% do orçamento familiar, o que atualmente não ocorre na maioria dos casos.

(Rodolfo Alves Pena. http://www.brasilescola.com/brasil/saneamento-basico-
-nobrasil.htm. Adaptado)
A pontuação está empregada corretamente em:
Alternativas
Q595558 Português

Para responder à questão, leia o texto do encarte publicitário, veiculado por empresa fabricante de purificadores de água, e observe que o adjetivo transparentes refere-se tanto à água como ao fabricante.

Uma interpretação correta para o trecho – vamos ser bem transparentes – é de que esse trecho foi empregado em sentido
Alternativas
Q595559 Português

Para responder à questão, leia o texto do encarte publicitário, veiculado por empresa fabricante de purificadores de água, e observe que o adjetivo transparentes refere-se tanto à água como ao fabricante.

Em – bem transparentes –, o termo em destaque expressa circunstância adverbial de
Alternativas
Q595560 Português

Para responder à questão, leia o texto do encarte publicitário, veiculado por empresa fabricante de purificadores de água, e observe que o adjetivo transparentes refere-se tanto à água como ao fabricante.

Considerando o contexto e a norma-padrão, a frase do encarte poderia ser substituída corretamente por:
Alternativas
Q595562 Matemática Financeira
Trabalhando de forma simultânea e ininterrupta, 12 máquinas iguais produziram um lote de peças em 5 dias. O número de máquinas necessárias para produzir um novo lote com o mesmo número de peças, nas mesmas condições operacionais, mas com prazo reduzido para 3 dias, será igual a
Alternativas
Q595564 Matemática
Sabendo-se que os termos da sequência (20, x, 50) são inversamente proporcionais aos termos da sequência (40, 20, y), é correto afirmar que a razão y x é igual a
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: E
5: A
6: C
7: B
8: A
9: E
10: D
11: C
12: E
13: B
14: D
15: A
16: D
17: D
18: B
19: C
20: E