Questões de Concurso Público UNESP 2015 para Bibliotecário
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Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Sobre livros, leituras e literatura
Em “Sobre leitura e os livros", Schopenhauer afirma que, quando lemos, “outra pessoa pensa por nós". No contato com “aquelas palavras", somos dispensados de pensar e deixamo-nos levar pelo pensamento do autor.
Apreendida superficialmente, a crítica de Schopenhauer pode ser interpretada como uma apologia da não leitura. Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago. O ensaio de Schopenhauer deve ser compreendido pelo seu reverso. A leitura desse texto funciona como
uma prática do que expõe o filósofo: não se deve ler sem profundidade; deve-se ler atentamente.
Ao ler sem aprofundamento, corre-se o risco da incompreensão das ideias do outro, tornando o ato de leitura um grande vazio. Um bom texto, para Schopenhauer, pede um gesto que desperte nossos próprios pensamentos. A leitura pela leitura – em quantidade, sem qualidade – faz com que se
perca “gradativamente a capacidade de pensar por si mesmo". Schopenhauer acredita que o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial. A leitura “precisa deixar marcas no espírito". O leitor – um leitor forte – não pode se tornar um mero reprodutor de ideias; estas devem fazer brotar as suas próprias.
A qualidade literária de um texto, então, torna-se fundamental para esse vir a ser. O autor considera que “a capacidade de persuasão, a riqueza de imagens, o dom da comparação, a ousadia, ou amargura, ou a concisão, ou a graça, ou a leveza de expressão, ou mesmo a argúcia" se adquirem
quando se leem escritores que têm essas qualidades, e essas qualidades são evocadas em nós. “Essa é a única maneira de a leitura ensinar a escrever, na medida em que ela nos mostra o uso que podemos fazer de nossos próprios dons naturais."
“Os livros ruins deveriam ser banidos", brada o filósofo. A atualidade de seu texto está na crítica à indústria cultural em formação. Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado e a valorização que se dá a estes, “essa abundante erva daninha da literatura que tira nutrição do trigo e o sufoca", roubando “tempo, dinheiro e atenção do público". Acredita que se deva ler só o que não é objeto de ocupação do grande público. Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados".
(Sandra Regina Nunes. FACOM, no 19, 2008, www.faap.br/revista_faap/
revista_facom/facom_19/sandranunes.pdf. Adaptado)
Segundo ele, não se deve ler “o que é ruim, pois a vida é curta, e o tempo e a energia são limitados”.
As expressões segundo e pois, em destaque, têm, respectivamente, valor
A Biblioteca Nacional do Brasil considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo é também a maior biblioteca da América Latina
(www.bn.br/biblioteca-nacional/historico. Adaptado)
O Arquivo da Academia Brasileira de Letras (ABL) possui uma grande variedade de documentos textuais e iconográficos. É composto por correspondências, discursos, originais de obras literárias, fotografias e periódicos. Esses documentos, acumulados pela Academia desde a sua fundação, em 1897, recebem tratamento de acordo com as normas arquivísticas contemporâneas.
O Arquivo é composto por duas linhas de acervo: o Arquivo dos Acadêmicos, com a documentação pessoal dos membros efetivos, patronos e sócios correspondentes, e o Arquivo Institucional, com a documentação administrativa e funcional. Notícias e textos literários publicados em jornais e revistas formam a Hemeroteca, outra valiosa fonte de pesquisa sobre os Acadêmicos e a Academia.
(www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.h.... Adaptado)
O Arquivo da Academia Brasileira de Letras (ABL) possui uma grande variedade de documentos textuais e iconográficos. É composto por correspondências, discursos, originais de obras literárias, fotografias e periódicos. Esses documentos, acumulados pela Academia desde a sua fundação, em 1897, recebem tratamento de acordo com as normas arquivísticas contemporâneas.
O Arquivo é composto por duas linhas de acervo: o Arquivo dos Acadêmicos, com a documentação pessoal dos membros efetivos, patronos e sócios correspondentes, e o Arquivo Institucional, com a documentação administrativa e funcional. Notícias e textos literários publicados em jornais e revistas formam a Hemeroteca, outra valiosa fonte de pesquisa sobre os Acadêmicos e a Academia.
(www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.h.... Adaptado)
O Arquivo Institucional compõe-se _____________ documentação administrativa e funcional da Academia.
O Arquivo da Academia Brasileira de Letras (ABL) possui uma grande variedade de documentos textuais e iconográficos. É composto por correspondências, discursos, originais de obras literárias, fotografias e periódicos. Esses documentos, acumulados pela Academia desde a sua fundação, em 1897, recebem tratamento de acordo com as normas arquivísticas contemporâneas.
O Arquivo é composto por duas linhas de acervo: o Arquivo dos Acadêmicos, com a documentação pessoal dos membros efetivos, patronos e sócios correspondentes, e o Arquivo Institucional, com a documentação administrativa e funcional. Notícias e textos literários publicados em jornais e revistas formam a Hemeroteca, outra valiosa fonte de pesquisa sobre os Acadêmicos e a Academia.
(www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.h.... Adaptado)
Quem visitar o Arquivo da ABL terá acesso