Questões de Concurso Público Câmara de Ilha Solteira - SP 2018 para Agente Legislativo de Comunicação

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Q2048861 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito das informações contidas no texto.
Alternativas
Q2048862 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
Para evidenciar aos leitores a seriedade do trabalho realizado por Walter Scheidel, o autor ressalta
Alternativas
Q2048863 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
É correto afirmar que os trechos “Mas não vale qualquer rebeliãozinha” (4o parágrafo) e “jogou o preço do trabalho na Lua” (6o parágrafo) apresentam, respectivamente,
Alternativas
Q2048864 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
Considere os termos destacados no trecho do segundo parágrafo.
... é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas...
Esses termos podem ser substituídos, respectivamente e sem alteração do sentido do texto, por:
Alternativas
Q2048865 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
Lendo a primeira e a última frase do texto, é correto afirmar que o autor inicia seu artigo com
Alternativas
Q2048866 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
O historiador de Stanford decidiu reavaliar o passado para identificar os fatos que comprovadamente levaram a sociedade a distribuir a renda, e seu parecer é de que são as grandes catástrofes que realizam essa missão.
Os pronomes que substituem corretamente as expressões destacadas e estão adequadamente colocados na frase encontram-se na alternativa:
Alternativas
Q2048867 Português
Igualdade ou morte

   Queremos sociedades mais iguais, mas estamos dispostos a pagar qualquer preço por isso? Talvez não. O historiador Walter Scheidel (Stanford) decidiu olhar para o passado em busca daquilo que realmente faz com que a renda seja mais bem distribuída e concluiu que só grandes catástrofes sociais dão conta da missão – e mesmo assim apenas por tempo limitado.
    O resultado de suas pesquisas está em “The Great Leveler” (a grande niveladora). Ao longo de mais de 500 páginas, ele mostra com muita erudição histórica que a tendência geral das sociedades, desde a Idade da Pedra até hoje, é concentrar riqueza e que essa orientação só é revertida de forma um pouco mais visível em situações extremas das quais queremos manter total distância. Não é uma coincidência que o autor chame as forças niveladoras que identificou de quatro cavaleiros do apocalipse.
     A primeira é a mobilização para guerras maciças. É só em circunstâncias assim que países conseguem impor sobre os ricos taxas que realmente mudam o perfil de concentração de renda, como se verificou na Segunda Guerra, quando alguns países criaram alíquotas de IR de mais de 80%.
    A segunda são revoluções. Mas não vale qualquer rebeliãozinha. É preciso realmente pôr abaixo as estruturas sociais. As revoluções russa e chinesa conseguiram reduzir a disparidade de renda, a francesa, não.
     Colapsos de Estado são a terceira. A igualdade aqui é atingida menos por esforços distributivos e mais pela destruição da riqueza.
     Há, por fim, as megaepidemias. O exemplo clássico é a peste negra, que, ao dizimar até 40% da população de alguns países da Europa no fim da Idade Média, jogou o preço do trabalho na Lua.
     Scheidel não chega a sugerir que a igualdade seja uma meta impossível. Não é porque as coisas foram assim até hoje que precisarão ser assim para sempre. Mas ele traz razões para suspeitarmos que a tarefa é difícil.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.06.2017. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à regência e ao emprego do sinal indicativo de crase. 
Alternativas
Q2048868 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q2048869 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
Assinale a alternativa correta a respeito das expressões adverbiais destacadas. 
Alternativas
Q2048870 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
Considere a frase elaborada a partir das ideias do texto.
O nosso dia a dia, _______ em um país com tanta fartura, é marcado pela luta pela sobrevivência, _______ muitos os brasileiros sem acesso às riquezas produzidas no país.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q2048871 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
As preposições que contribuem para inserir no texto, respectivamente, as ideias de finalidade e de especificação do termo precedente estão destacadas em:
Alternativas
Q2048872 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
A expressão destacada no trecho do texto pode ser substituída pela expressão indicada entre parênteses, sem alteração do sentido do texto, na alternativa:
Alternativas
Q2048873 Português
No princípio era a fome

   Nosso falar mole e descansado vem conservando, perante a comida, um respeitoso vínculo, profundo e quase umbilical.
   Vítima da miséria secular, a gente brasileira encontrou nas metáforas ligadas à alimentação uma forma genuína de expressar-se, de representar e recriar o mundo.
    Em um país de tanta abundância e tão pouca oportunidade para tantos, sabe-se que apenas alguns estão destinados a ficar por cima da carne seca e tirar a barriga da miséria. Nem nos causa estranheza que nossos ministros sejam fritados ou a liberação de recursos para a saúde e a educação seja eternamente cozinhada em fogo brando e mantida em banho-maria. Aliás, quem é que não sabe que tudo acaba em pizza?
     No Brasil, fast-food e alopatia convivem na boa com a mamadeira, a canjica, os chás de erva-cidreira e erva-doce. Geleia global. Tudo bem que os americanos tenham o seu “piece of cake”, designativo das coisas fáceis de obter. Houve tempo em que eles só souberam da fartura e não sentiram na carne o que é ter de descascar um abacaxi, resolver um pepino, encarar uma batata quente e enfrentar o angu de caroço que é o nosso dia a dia. Afinal, mesmo em crise, eles ainda ganham em dólar. E comem como poucos...
     Essas e outras tantas expressões, todo brasileiro sabe. Conhecê-las faz parte de nossa educação; desconhecê-las é menosprezar as motivações que têm alimentado nossa alma.

(José Paulo Oliveira. https://groups.google.com/forum/#!topic/mensagens-especiais/0TtDv7GSxKA. Acesso em 22.05.2018. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas apresentam significado oposto e estão empregadas em sentido figurado. 
Alternativas
Q2048874 Português

Considere a charge e responda à questão. 

14_- 15.png (360×290) 

(Jean Galvão. Folha de S. Paulo, 22.04.2018.)

Leia o texto.
Segundo pesquisa brasileira a respeito dos meios de comunicação, a maioria da população ________ consumindo o jornal da maneira tradicional: 79% dos leitores o ________ no formato impresso, e apenas 10% ________ para o formato digital. Entre os cadernos mais lidos pelos entrevistados  ________ o de cidades,  ________ dos cadernos de esportes e de notícias policiais.
(http://www.brasil.gov.br/governo/. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q2048875 Português

Considere a charge e responda à questão. 

14_- 15.png (360×290) 

(Jean Galvão. Folha de S. Paulo, 22.04.2018.)

A frase elaborada a partir da charge está em conformidade com a pontuação estabelecida pela norma-padrão em:
Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: B
4: C
5: D
6: A
7: E
8: C
9: A
10: D
11: C
12: E
13: E
14: B
15: D