Questões de Concurso Público Prefeitura de Guararapes - SP 2018 para Professor de Educação Básica II - Artes

Foram encontradas 50 questões

Q1043942 Pedagogia
Na ótica de Pimenta (1990), “A construção do projeto pedagógico pelo coletivo dos educadores escolares objetiva a democratização do ensino, cujo núcleo é a democratização do saber, que passa agora a se diferenciar da democratização das relações internas, sem, no entanto, se desvincular delas (...). Portanto, opor a democratização do saber à democratização das relações internas, como se fossem polos excludentes, é um falso problema.” Por isso, a autora entende que “a participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a serem ensinados, nas suas formas de administração, será tão mais efetivamente democrática na medida em que esses dominarem os conteúdos e as metodologias dos seus campos específicos, bem como o seu significado social, pois só quem domina as suas especificidades numa perspectiva de totalidade (significado social da prática de cada um) é capaz de exercer a
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Q1043943 Pedagogia
Lenise Aparecida Martins Garcia, no texto Transversalidade e Interdisciplinaridade, coloca que “a transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de se trabalhar o conhecimento com o objetivo de reintegrar os aspectos que ficaram isolados uns dos outros pelo tratamento disciplinar”. Segundo essa autora, “Existem temas cujo estudo exige uma abordagem particularmente ampla e diversificada. Alguns deles foram inseridos nos parâmetros curriculares nacionais, que os denomina _______________________ e os caracteriza como temas que tratam de processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano”.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
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Q1043945 Pedagogia
A professora Joana, ao conversar com uma especialista em Currículo, indagou desta qual sua posição em relação à valorização das diferenças individuais, particularmente as de gênero. A especialista respondeu-lhe, citando o texto de Daniela Auad, Educar meninas e meninos – relações de gênero na escola (2016). Disse que, tal qual essa autora, diferencia escola mista de coeducação, pois julga que a ‘mistura’ de meninas e meninos no ambiente escolar não é suficiente para o fim das desigualdades. Para que isso ocorra, conforme a posição de Auad, é necessário que, além de garantir a coexistência entre os sexos masculino e feminino, também sejam combatidas a separação de gêneros e
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Q1043946 Pedagogia
Guilherme assistiu a uma reportagem transmitida pela TV Educativa, cujo tema era a valorização das diferenças individuais, de gênero, étnicas e socioculturais e o combate à desigualdade. Segundo a reportagem, as diferenças que compõem a sociedade não podem ser estigmatizadas, mas utilizadas como um dos principais trunfos de uma educação cidadã. O repórter reforçou que é preciso valorizar as diferenças, pois o processo educacional é fundamental para a formação dos valores e de toda participação e inserção social. Para finalizar, ele destacou o que consta no § 3º do art. 43 da Resolução CNE/CEB nº 04/2010: “A missão da unidade escolar, o papel socioeducativo, artístico, cultural, ambiental, as questões de gênero, etnia e diversidade cultural que compõem as ações educativas, a organização e a gestão curricular são componentes integrantes do
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Q1043947 Pedagogia
Quando se estudam as tendências pedagógicas no Brasil, não se pode deixar de lado a conhecida tendência progressista libertadora, que, segundo Queiroz e Moita (2007), surgiu “No final dos anos 70 e início dos 80, [com] a abertura política decorrente do final do regime militar [que] coincidiu com a intensa mobilização dos educadores para buscar uma educação crítica, tendo em vista a superação das desigualdades existentes no interior da sociedade (...). Nesta tendência pedagógica, a atividade escolar deveria se centrar em discussões de temas sociais e políticos e em ações concretas sobre a realidade social imediata. O professor deveria agir como um coordenador de atividades, aquele que organiza e atua conjuntamente com os alunos”. Dentre seus defensores, Queiroz e Moita destacam o educador pernambucano
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Q1043949 Pedagogia
Atualmente, na área de educação, é bastante discutido o tema pedagogia de projeto, pois segundo Moura (Pedagogia de Projetos: contribuições para uma educação transformadora), “(...) é um meio de trabalho pertinente ao processo de ensino-aprendizagem que se insere na Educação promovendo-a de maneira significativa e compartilhada, auxiliando na formação integral dos indivíduos permeado pelas diversas oportunidades de aprendizagem conceitual, atitudinal, procedimental para os mesmos. (...) Possibilita que os alunos, ao decidirem, opinarem, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-se como sujeitos culturais e cidadãos”. Para que isto aconteça, se faz necessário compreender que trabalhar por projetos é construção, que, segundo Moura, possui 4 etapas, sendo elas, na ordem correta:
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Q1043950 Pedagogia
Segundo Hoffmann (Ideias, nº 22), é a visão comportamentalista dos professores que “(...) parece manifestar-se de forma radical em sua prática avaliativa, e é muito grave a sua resistência em perceber o autoritarismo inerente a tal concepção. Sem considerarem possíveis outras explicações para o fracasso dos estudantes que não o comprometimento deles (o que também é importante, mas não razão absoluta), não podem evoluir no sentido de dois princípios presentes a uma avaliação enquanto mediação (...)”. Assinale a alternativa em que apresenta os dois princípios referidos por Hoffmann, no texto.
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Q1043951 Pedagogia
Eliana, estudando para o concurso de professor de Educação Básica II, promovido pelo município de Guararapes, leu um artigo sobre a mediação do professor, dialogal e problematizadora, no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno. O referido artigo afirmava que o educador deve atuar como mediador do conhecimento, de forma que os alunos aprendam os saberes escolares em interação com o outro. Desse modo, cabe ao professor colocar-se como ponte entre aluno e conhecimento e ao aluno participar ativamente desse processo. Ao fazer essa leitura, Eliana recordou-se do que havia lido em Onrubia (In: Coll, 1999, cap. 5), o qual afirma que cabe ao professor criar um clima de relacionamento afetivo e emocional fundamentado
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Q1043952 Pedagogia
Segundo Weiz (2000, Cap. 8) “(...) a atividade de ensino do professor vai ter que dialogar com a atividade de aprendizagem do aluno. Para isso, ele vai precisar considerar muitas variáveis e tomar outras tantas decisões (...). Para dar conta dessa nova demanda, é preciso condições de desenvolvimento profissional e de qualificação diferentes das que vêm sendo oferecidas, no geral, aos professores. (...) A discussão que acontece atualmente em muitos países sobre o que deve ser a formação de professores inclui a questão da formação permanente, que
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Q1043953 Pedagogia
Moran (2004) comenta que, atualmente, de modo geral, as tecnologias nas escolas “(...) são utilizadas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos. Uma das reclamações generalizadas de escolas e universidades é de que os alunos não aguentam mais nossa forma de dar aula. Os alunos reclamam do tédio de ficar ouvindo um professor falando na frente por horas, da rigidez dos horários, da distância entre o conteúdo das aulas e a vida. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados. Abrem- -se novos campos na educação on-line, pela Internet, principalmente na educação a distância. Mas também na educação presencial a chegada da Internet está trazendo novos desafios para a sala de aula, tanto tecnológicos como pedagógicos”. Por isso, para Moran (2004), os professores de cursos presenciais precisam
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Q1043954 Educação Artística
Segundo Barbosa, A imagem no ensino da Arte: anos 1980 e novos tempos, 2012, no início da década de 1970, paralelo ao ensino para a formação de professores na universidade, havia o Movimento das Escolinhas de Arte, com atuação desde 1948. Seu objetivo era
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Q1043955 Educação Artística
Bredariolli (In: Barbosa & Cunha, 2010) aponta as concepções de Ana Mae Barbosa sobre o predomínio das imagens sobre o conhecimento informal, que é adquirido sem qualquer discernimento, indicando para a necessidade de alfabetização para a leitura de imagem, provável caminho para sua democratização. Segundo Bredariolli, essa alfabetização realiza-se pelo exercício de leitura como análise crítica articulada ao contexto, caminho para um olhar ativo sobre o mundo e suas imagens. Essa concepção de leitura tem como origem a noção de leitura presente em
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Q1043956 Educação Artística
A noção, desenvolvida por Umberto Eco, de que “se é o artista quem imprime uma série de significados em seu trabalho, e se é a obra que os porta e exibe, é no observador que ela finalmente se fecha. O universo de significados e de possibilidades criado pelos artistas adquire enfim um certo sentido. Mas essa obra continuará portando esses possíveis significados até o próximo observador”. (Costa, 2004. Adaptado)
O excerto refere-se à noção de
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Q1043957 Educação Artística
Costa (2004) aponta para o diferencial dos recursos eletrônicos na produção artística desde o século XX. Entre eles, as criações poéticas eletrônicas feitas ao mesmo tempo de textos e de imagens denominadas
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Q1043958 Educação Artística
Para Barbosa (A imagem no ensino da Arte: anos 1980 e novos tempos, 2012), a proposta de Edmund Feldman para a apreensão da linguagem da arte implica em desenvolver técnica, crítica e criação. Na teoria desse autor, o desenvolvimento crítico para a arte é o fundamento. Para ele, a capacidade crítica desenvolve-se por meio do ato de ver, associado a princípios estéticos, éticos e históricos, ao logo de quatro processos, distinguíveis mas interligados: prestar atenção ao que vê, descrição; observar o comportamento do que se vê, análise; dar significado à obra de arte; interpretação. O quarto processo é
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Q1043959 Artes Cênicas
Inicialmente dedicado à pesquisa cênica com o objetivo de renovacão da linguagem teatral, J. L. Moreno questionava a tradição ocidental das convenções teatrais e terminou por descobrir o valor terapêutico do teatro na cura de distúrbios do comportamento.
A descrição, de Japiassú (2001), define o
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Q1043960 Artes Cênicas
“Consiste em atuar representando papéis em lugares públicos, sem que haja conhecimento prévio das pessoas que lá se encontram de que se trata de uma atuação teatral. É a proposição mais radical e polêmica de Boal, contestada por muitos estudiosos do teatro – que não a consideram válida por entenderem que ela prescinde do acordo indispensável entre espectador e público que funda e justifica o ato teatral. Polêmica à parte, essa modalidade se revelou muito eficaz na conscientização, mobilização e agitação pública.” (Japiassú, 2001)
Essa modalidade, proposta por Augusto Boal, é denominada
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Q1043961 Artes Cênicas
O sistema de jogos teatrais, difundido a partir dos anos 1960, enfatizava a dimensão improvisacional do fazer teatral e destacou a importância das interações intersubjetivas na construção do sentido da representação cênica e na apropriação de algumas convenções teatrais. Seu criador foi
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Q1043962 Educação Artística

Observe a imagem.

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A obra Bandido da Luz Vermelha (1967), de Claudio Tozzi, é representativa de um momento histórico e movimento artístico no qual, segundo Costa (2004), há uma contestação à influência da mídia na sociedade contemporânea. Esse movimento é

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Q1043963 Educação Artística

Observe a ilustração.

Imagem associada para resolução da questão


Por meio dessa ilustração, Guernica (1937) traz a ideia do repúdio aos horrores de uma guerra específica. Uma pessoa que não conheça as intenções conscientes de seu autor pode ver Guernica e sentir ou não impactos marcados pela intenção do artista; pode sentir outros gerados pela relação entre as imagens da obra e os dados de sua experiência pessoal, como o adolescente que, vendo essa imagem, a relaciona a uma explosão nuclear.

(PCN: Arte, 1998)


Seu autor é

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Respostas
21: B
22: D
23: A
24: D
25: C
26: C
27: A
28: E
29: E
30: C
31: D
32: C
33: C
34: D
35: E
36: A
37: B
38: C
39: A
40: E