Mauri (In: Coll, 1999, cap. 4) aborda a aprendizagem
escolar e como os alunos aprendem na perspectiva
construtivista, bem como o trabalho docente com vista
ao desenvolvimento de conteúdos para a obtenção de
uma aprendizagem significativa. Na mesma perspectiva
de Mauri, Onrubia (In: Coll, 1999, cap. 5) ressalta a relevância de ensinar, ajudar, ajustar, dar assistência na zona
de desenvolvimento proximal dos alunos. Os aspectos
levantados pelos autores são de extrema importância
quando pensamos na avaliação, perguntando-nos: por
que os alunos não aprendem? A esse respeito, Hoffmann
propõe a avaliação enquanto relação dialógica na construção do conhecimento, privilegiando a feição de mediação
sobre a de informação na avaliação do aluno e buscando a compreensão da prática avaliativa dos professores.
Ao abordarmos a avaliação da aprendizagem, devemos
nos reportar à legislação, mais especificamente, ao
art. 32, da Resolução CNE/CEB nº 07/2010, o qual corrobora essa visão de mediação ao estabelecer que a
avaliação dos alunos, como parte integrante da proposta
curricular e da implementação do currículo, “é redimensionadora da ação pedagógica” e “deve assumir um
caráter processual, formativo e participativo, ser