Ao longo das décadas de 1960 e 1970, as ações do
Estado em relação aos idosos foram pontuais e trataram
basicamente de questões previdenciárias; a percepção
da velhice como etapa da vida de recolhimento, pela
saída da esfera de produção, justificava a colocação dos
idosos em instituições asilares. Nas duas últimas décadas, houve grande avanço na garantia legal, organização
e fiscalização do atendimento à pessoa idosa, por meio
de modalidades de natureza não asilar e de acolhimento
institucional. Abrigos e Casas-Lares são previstos para
idosos que não dispõem de condições para permanecer
com a família, com vivência de situações de violência e
negligência, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e em situação de rua e de