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Q1825415 Serviço Social
Ao longo das décadas de 1960 e 1970, as ações do Estado em relação aos idosos foram pontuais e trataram basicamente de questões previdenciárias; a percepção da velhice como etapa da vida de recolhimento, pela saída da esfera de produção, justificava a colocação dos idosos em instituições asilares. Nas duas últimas décadas, houve grande avanço na garantia legal, organização e fiscalização do atendimento à pessoa idosa, por meio de modalidades de natureza não asilar e de acolhimento institucional. Abrigos e Casas-Lares são previstos para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e em situação de rua e de
Alternativas

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Vamos analisar a questão proposta. O tema central aqui é a assistência social para idosos, especialmente a evolução das políticas públicas voltadas para essa faixa etária ao longo das décadas. O foco é entender as situações em que o poder público deve intervir para garantir assistência adequada aos idosos.

Nos anos 1960 e 1970, o Estado tratava as questões dos idosos principalmente sob a ótica previdenciária, ou seja, focando em aposentadorias e pensões. Havia pouca preocupação com outras formas de assistência, e a institucionalização era uma prática comum.

Com o passar dos anos, especialmente nas últimas duas décadas, houve um avanço significativo na legislação e nas políticas públicas, como descrito no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), que promove a proteção integral dos idosos, prevendo medidas para acolhimento não asilar.

Agora, analisemos as alternativas:

Alternativa A - limitação física: Esta alternativa está incorreta porque a questão não se refere a limitações físicas como critério primordial para o acolhimento institucional, mas sim à situação de vulnerabilidade social.

Alternativa B - abandono: Esta é a alternativa correta. O texto menciona a inserção de idosos em abrigos e casas-lares em situações de rompimento de vínculos familiares, que é um caso clássico de abandono.

Alternativa C - doença terminal: Embora grave, a doença terminal não é o foco principal da questão, que se concentra mais na ausência de suporte familiar e na fragilidade dos vínculos.

Alternativa D - deficiência: A deficiência física ou mental por si só não é o critério discutido na questão para a institucionalização dos idosos.

Alternativa E - incapacidade laboral: A questão aborda a vida pós-laboral como um momento de potencial abandono social, mas a incapacidade laboral não é o motivo direto para o acolhimento mencionado.

Portanto, a alternativa correta é a B - abandono, pois está alinhada com o contexto de proteção social discutido no texto de apoio.

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