Questões de Concurso Público DPE-SP 2023 para Agente de Defensoria - Comunicação Social

Elza Aparecida Oliveira Filha e Keren Franciane Moura, em artigo apresentado no 40^o Congresso da Intercom, discutem os paradigmas comunicacionais, desenvolvidos pelo pesquisador Emile G. McAnany. As autoras citam um paradigma estruturado a partir das teorias de Daniel Lerner, Everett Rogers e Wilbur Schramm, enunciado no período pós-guerra (1947), citando a Unesco – agência das Nações Unidas responsável por promover educação, ciência e cultura – como um dos principais propagadores da crença de que a comunicação de massa promoveria o livre fluxo de informação e seria um poderoso instrumento de mudança social e econômica.

Esse paradigma é denominado pelo pesquisador de Paradigma

“MacLuhan dividiu os meios de comunicação em ‘quentes’ e ‘frios’. Os ‘quentes’ têm alta resolução, deixam pouco espaço à imaginação, e pouco estimulam a participação (...) Os ‘frios’ têm baixa resolução técnica (são completados pelo receptor que exercita seus vários sentidos). Esse tipo de mídia permite uma ampla participação do público e leva a uma nova tribalização da sociedade.”

(Revista Continente.Disponível em: https://shre.ink/IRLh. Acesso em 20.06.2023. Adaptado)


Considerando os conceitos do filósofo canadense a respeito do assunto, é correto afirmar que: 

Wolton (“É preciso salvar a comunicação”, p. 35) afirma que todo receptor é ativo. E, com base nesta premissa, o autor elenca cinto tipos de informação.

À informação que está ligada principalmente ao uso da internet nos regimes ditatoriais, às ONGs ou aos movimentos militantes críticos nas democracias, o autor denomina de informação-