(Concurso Milagres/2018) Mulher, 22 anos de idade, ginasta ...

Alternativa correta: C - Fase I – D; fase II – B; fase III – C; fase IV – A.

A questão aborda a síndrome do impacto do ombro, uma condição comum em atletas ou indivíduos que realizam movimentos repetitivos com o braço acima da cabeça. Essa síndrome envolve a compressão dos tendões do manguito rotador e da bursa subacromial contra o acrômio, levando a dor, inflamação e, eventualmente, lesão dos tendões.

Para entender a sequência das fases na síndrome do impacto, é importante conhecer a progressão típica das lesões:

Fase I: Processo inflamatório agudo (alternativa D) - Nesta fase inicial, ocorre uma inflamação aguda. É uma resposta imediata ao atrito e à irritação dos tendões do manguito rotador e da bursa subacromial.

Fase II: Tendinite associada ao surgimento de fibrose (alternativa B) - Com a persistência do impacto e inflamação, os tendões começam a desenvolver tendinite, e pode haver formação de fibrose, que é um espessamento tecidual decorrente de reparos constantes.

Fase III: Ruptura parcial dos tendões do manguito rotador (alternativa C) - Se a condição não for tratada, a deterioração contínua dos tendões pode levar a rupturas parciais. Essa etapa marca uma lesão mais significativa dos tendões.

Fase IV: Ruptura total de algum dos tendões que compõem os músculos do manguito rotador (alternativa A) - Na fase mais avançada, a lesão pode progredir para uma ruptura completa de algum dos tendões, comprometendo significativamente a função do ombro.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A sugere uma sequência que começa com tendinite e fibrose, passando para ruptura total e parcial antes do processo inflamatório agudo, o que não faz sentido do ponto de vista fisiopatológico.

Alternativa B começa com uma ruptura total, o que não é característico do início da síndrome do impacto, onde o processo inflamatório agudo é mais comum.

Alternativa D sugere uma sequência que inicia com ruptura parcial, mas tal lesão é resultado de progressão, não do início da condição.

Alternativa E propõe uma ordem que não segue a progressão típica dos danos observados na síndrome do impacto.

Entender a sequência correta das fases da síndrome é crucial para o diagnóstico e tratamento adequados, um conhecimento essencial para a prática clínica em fisioterapia.

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Primeiro inflama, depois vira crônico gerando tendinoses, depois rompe parcialmente e depois totalmente