Caso o RN seja assintomático ao exame e VDRL 1:8, ainda ass...

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Q1686507 Medicina
Durante a visita de alojamento conjunto, ao solicitar a caderneta de acompanhamento obstétrico da mãe de um recém-nascido (RN), verificaram-se sorologias para sífilis positivas no primeiro trimestre da gestação. A gestante foi tratada com benzilpenicilina benzatina na dose total de 7,2 milhões UI. O VDRL da mãe após o tratamento reduziu de 1:32 para 1:8.


A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Caso o RN seja assintomático ao exame e VDRL 1:8, ainda assim a criança foi exposta à sífilis.
Alternativas

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Alternativa correta: C - certo

O tema central da questão aborda a exposição do recém-nascido (RN) à sífilis congênita. Para entender essa questão, é crucial ter conhecimento sobre o manejo da sífilis na gestação e as implicações para o recém-nascido. A sífilis congênita ocorre quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação.

Na situação apresentada, a mãe tinha uma sorologia positiva para sífilis no primeiro trimestre e foi tratada adequadamente com benzilpenicilina benzatina. Após o tratamento, o teste VDRL da mãe reduziu de 1:32 para 1:8, o que indica uma resposta ao tratamento, mas não garante a completa erradicação da infecção.

No enunciado, é informado que o RN é assintomático, mas possui um VDRL de 1:8. Isso significa que, apesar de não apresentar sintomas visíveis, o RN foi exposto ao Treponema pallidum, a bactéria causadora da sífilis, durante a gestação. Logo, a criança é considerada exposta à sífilis.

Portanto, a alternativa C está correta porque confirma que, mesmo assintomático, o RN foi exposto à infecção.

Justificando as alternativas:

Alternativa C (certo): A afirmação está correta, pois o VDRL positivo no RN sugere exposição ao agente infeccioso. Essa exposição justifica a necessidade de acompanhamento e, possivelmente, tratamento da criança.

Alternativa E (errado): Não é a alternativa correta porque ignora o fato de que a presença de um VDRL positivo, mesmo que a mãe tenha sido tratada e o bebê esteja assintomático, é indicativo de exposição à sífilis. O exame é crucial para o diagnóstico e manejo da infecção congênita.

Em resumo, é importante lembrar que o diagnóstico de sífilis congênita não depende apenas dos sintomas clínicos, mas também dos resultados dos testes laboratoriais, como o VDRL, que nesta questão, indicam exposição.

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Comentários

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Essa afirmativa é verdadeira. O recém-nascido foi exposto à sífilis, independentemente de ser assintomático e ter um VDRL 1:8. Isso ocorre porque a mãe foi diagnosticada e tratada para sífilis durante a gravidez. A sífilis é uma doença infecciosa que pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gestação, condição conhecida como sífilis congênita. O tratamento da mãe diminui a probabilidade de transmissão, mas não a elimina completamente. Portanto, mesmo que o recém-nascido não apresente sintomas e tenha um VDRL 1:8 (um título que indica uma quantidade menor de anticorpos contra a sífilis, sugerindo que a infecção está controlada), ele ainda foi exposto à doença.

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