O teste treponêmico no bebê deve ser realizado em todas as ...

A alternativa correta é E - errado.

O tema central da questão é o manejo de sífilis congênita e o seguimento adequado de recém-nascidos expostos à sífilis durante a gestação. Para resolver essa questão, é necessário compreender as diretrizes sobre o diagnóstico e acompanhamento de sífilis em recém-nascidos, especialmente em relação aos testes diagnósticos e seu uso apropriado.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa sugere que o teste treponêmico no bebê deve ser realizado em todas as consultas de puericultura, o que está incorreto. O teste treponêmico, como o FTA-ABS, detecta anticorpos específicos contra a sífilis, mas não distingue anticorpos maternos passivamente transferidos daqueles produzidos pelo próprio bebê. Portanto, realizar esse teste repetidamente em consultas de puericultura não é útil para o acompanhamento.

No contexto de sífilis congênita, o acompanhamento do recém-nascido deve incluir a avaliação clínica e, quando indicado, exames laboratoriais como o VDRL, que pode ser realizado no início para comparação com o título materno. No entanto, o seguimento em puericultura não requer repetidos testes treponêmicos.

Análise das alternativas:

C - certo: Esta alternativa está errada porque sugere um manejo inadequado, indicando a realização de testes treponêmicos em todas as consultas, o que não é recomendado nas diretrizes de acompanhamento de sífilis congênita.

E - errado: Esta é a alternativa correta. O seguimento do recém-nascido não requer a repetição de testes treponêmicos em cada consulta de puericultura, uma vez que esses não fornecem informações adicionais relevantes para o manejo clínico.

Em resumo, é importante interpretar cuidadosamente as diretrizes de manejo para sífilis congênita e entender quais exames são adequados e a sua frequência no contexto de seguimento do recém-nascido.

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A afirmação é incorreta. O teste treponêmico no bebê não deve ser realizado em todas as consultas de puericultura. Isso porque, os anticorpos para a sífilis da mãe podem atravessar a barreira placentária e estar presentes no bebê, independentemente de ele estar infectado ou não. Esses anticorpos maternos podem permanecer no bebê por vários meses após o nascimento, o que pode resultar em um resultado positivo no teste treponêmico, mesmo que o bebê não esteja infectado. Portanto, um teste treponêmico positivo em um bebê pode não indicar infecção, mas apenas a presença de anticorpos maternos. A melhor prática é realizar um exame de seguimento no bebê se a mãe tiver uma infecção ativa por sífilis no momento do parto, ou se o tratamento da mãe para sífilis foi inadequado.