No campo das relações internacionais, o governo brasileiro i...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a D - gás natural.
O tema da questão aborda as relações internacionais entre o Brasil e a Bolívia, focando em um recurso natural estratégico que o Brasil importa do país vizinho. Esse tipo de questão exige um conhecimento sobre a economia e, mais especificamente, sobre os recursos energéticos que são estratégicos para a economia brasileira.
O Brasil e a Bolívia possuem uma relação de interdependência no que diz respeito ao gás natural. Este recurso é fundamental para o Brasil, especialmente para o setor energético e industrial. A Bolívia é um dos maiores fornecedores de gás natural para o Brasil, o que torna as negociações diplomáticas entre os dois países bastante relevantes.
Vamos analisar brevemente as alternativas para entender melhor:
- Petróleo: O Brasil é um grande produtor de petróleo e tem reservas significativas, especialmente no pré-sal. Portanto, não depende da Bolívia para esse recurso.
- Carvão mineral: Embora seja usado em algumas indústrias, o carvão mineral não tem a mesma importância estratégica e nem é amplamente importado da Bolívia.
- Xisto betuminoso: Este é um recurso pouco explorado e utilizado no Brasil, e a Bolívia não é conhecida por exportar xisto betuminoso.
- Biomassa: Trata-se de um recurso renovável que o Brasil produz em grande quantidade, especialmente a partir da cana-de-açúcar e outros resíduos agrícolas.
Dessa forma, a alternativa D - gás natural é a correta, pois reflete a importância do fornecimento deste recurso estratégico pela Bolívia ao Brasil. O gás natural é crucial para a matriz energética brasileira e para vários processos industriais, o que justifica a ênfase nas negociações diplomáticas entre os dois países.
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O GÁS NATURAL É UM COMBUSTÍVEL FÓSSIL E UMA ENERGIA NÃO RENOVÁVEL;
GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL:
CAPACIDADE DE TRANSPORTAR 30 MILHÕES DE METROS CÚBICOS DE GÁS POR DIA;
O GASODUTO BOLÍVIA BRASIL É TAMBÉM CONHECIDO COMO GASBOL;
A PARCERIA ENTRE OS DOIS PAÍSES FACILITA A DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO;
O Brasil importa atualmente 24 milhões de metros cúbicos de gás do país vizinho, cerca de 50% do gás nacional. A Bolívia é fortemente dependente da exportação de gás natural, e com a Argentina auto-suficiente no suprimento de gás natural, o Brasil aparece naturalmente como o principal mercado consumidor para o gás boliviano.
O decreto de nacionalização de 1º de maio de 2006, fez gerar uma onda de crises entre o Brasil e a Bolívia. A Bolívia quer alterar o regime das empresasprivatizadas e das companhias que ganharam concessões para explorar blocos, como a Petrobras (tem participação de 35% nos dois principais campos de gás do país, San Alberto e San Antonio).
A idéia do governo boliviano é a de transformação das empresas em executoras de um serviço para a YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos). Com um eventual rompimento entre o Brasil e a Bolívia, para os bolivianos restaria apenas como opções de grandes consumidores do gás boliviano, o Chile ou os EUA, ambas as possibilidades aparecem como econômica e politicamente problemáticas para o país.
Declaração feita recentemente pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, dizendo que não se submeterá aos desejos da Petrobras, e que segue vigente o prazo que vence no final de outubro para que as multinacionais assinem novos contratos caso desejam permanecer no país.
Afirmou que a medida foi “temporariamente suspensa” para gerar “condições propicias à negociação”, mas não cancelada. Tal declaração agrava ainda mais a crise entre os dois países.
Resta apenas esperar, para saber o final da novela “O Gás Boliviano”!
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