Dentro da psicose, a posição mais radical que o sujeito pode...

Alternativa correta: C - certo

A questão aborda a abordagem psicanalítica no tratamento de adolescentes, com foco particular na psicose e, mais especificamente, na esquizofrenia. Para compreender essa questão, é importante ter uma noção básica sobre os conceitos de psicose e esquizofrenia na psicanálise.

Na perspectiva psicanalítica, a psicose é uma condição na qual o sujeito apresenta uma ruptura com a realidade, diferentemente das neuroses, em que há um conflito interno. Dentro das psicoses, a esquizofrenia é considerada uma posição mais radical, caracterizada pela fragmentação do eu e um distanciamento do discurso comum. Isso significa que o indivíduo esquizofrênico pode ter dificuldade significativa em estabelecer uma narrativa coesa de sua própria experiência.

No contexto da adolescência, é comum que os jovens manifestem apelos em busca de assistência, através de diversos comportamentos que refletem suas angústias ou necessidades. No entanto, no caso da esquizofrenia, essa capacidade de "apelo" é muitas vezes comprometida, pois o indivíduo pode estar desprovido de um discurso estruturado ou de uma conexão com a realidade social que permita essas manifestações.

Portanto, a afirmação de que, dentro da psicose, a posição mais radical que o sujeito pode assumir é a esquizofrenia, na qual está desprovido de qualquer discurso estabelecido e da dimensão do apelo, é correta segundo a perspectiva psicanalítica. Isso justifica a escolha da alternativa C como correta.

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Misericória que essa prova do MPE TO 2006 foi lasqueira! Da onde que na esquizofrenia o paciente encontra-se desprovido de qualquer discurso estabelecido? Ele PODE encontrar-se se estiver em crise.. ou a depender da situação.

Discordo completamente!!!

E não achei a referência disso.

Quanto mais antigas, mais bizarras as questões de Psicologia

Colocar o gabarito dessa questão como certa, é a mesma coisa de dizer que não adianta fazer psicoterapia e nem acompanhamento medicamentoso pelo psiquiatra. Ora, se na esquizofrenia, o sujeito encontra-se desprovido de qualquer discurso estabelecido e ainda falta-lhe também a dimensão do apelo, coloca todos iguais, e os pacientes em tratamento? acho que a questão generalizou demais...

Acho difícil o cespe ter esse pensamento hoje em dia.