A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada po...

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Q1121738 Enfermagem
A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por desorganizadas descargas elétricas no cérebro. Essas alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de acordo com a área afetada.Em relação ao tratamento dessa síndrome,é correto afirmar que:
Alternativas

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A alternativa correta é a B.

A questão aborda o tratamento da epilepsia, uma síndrome neurológica caracterizada por descargas elétricas desorganizadas no cérebro, que resultam em crises epilépticas. Para resolver a questão, é necessário entender os diferentes tipos de tratamentos disponíveis para a epilepsia e como eles atuam.

Justificando a alternativa correta:

B - As drogas antiepilépticas têm efeito apenas nos sintomas.

Essa é a alternativa correta porque as drogas antiepilépticas atuam no controle dos sintomas das crises epilépticas, prevenindo ou reduzindo a frequência e a intensidade das crises. Elas não alteram a causa subjacente da epilepsia, ou seja, não curam a doença, mas são eficazes no controle das manifestações clínicas.

Analisando as alternativas incorretas:

A - Não há tratamento cirúrgico para a doença.

Essa alternativa está incorreta porque há sim opções de tratamento cirúrgico para pacientes com epilepsia refratária (aqueles que não respondem ao tratamento medicamentoso). A cirurgia pode ser considerada quando uma área específica do cérebro é identificada como a origem das crises e pode ser removida sem causar déficits neurológicos significativos.

C - Habitualmente, o tratamento farmacológico é iniciado logo após a primeira crise.

Essa alternativa está incorreta porque o tratamento farmacológico não é iniciado imediatamente após a primeira crise epiléptica. Geralmente, o diagnóstico de epilepsia requer a ocorrência de mais de uma crise, pois uma única crise pode ser desencadeada por diversos fatores transitórios. O tratamento medicamentoso costuma ser iniciado após uma avaliação cuidadosa do paciente e, geralmente, depois de diagnósticos confirmatórios adicionais.

D - As drogas antiepilépticas interferem lentamente na evolução natural da doença até a sua cura.

Essa alternativa está incorreta porque, como mencionado anteriormente, as drogas antiepilépticas não curam a epilepsia. Elas controlam os sintomas, mas a doença pode persistir ao longo da vida do paciente. Algumas pessoas podem entrar em remissão e ficar sem crises por muitos anos, mas isso não é considerado uma "cura" completa.

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Comentários

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A) tem sim tratamento cirúrgico, e uma sugestão quando o não se tem a eficacia com o tratamento medicamentoso;

B) As drogas antiepilépticas têm efeito apenas nos sintomas. (CORRETO);

C) Não encontrei base para analisar essa questão, aguardo os colegas que comentem... :)

D) Não, pois a B está correta.

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 A resposta correta é a alternativa B. As drogas antiepilépticas têm efeito apenas nos sintomas, ou seja, elas ajudam a controlar as crises, mas não curam a epilepsia.

  • As outras alternativas estão incorretas. A alternativa A é falsa, pois existem tratamentos cirúrgicos para a epilepsia, como a remoção do foco epiléptico. A alternativa C também é falsa, pois o tratamento farmacológico geralmente é iniciado após a segunda crise, para confirmar o diagnóstico. A alternativa D é falsa, pois as drogas antiepilépticas não interferem na evolução natural da doença, apenas controlam os sintomas.

alternativa correta: B - As drogas antiepilépticas têm efeito apenas nos sintomas.

justificativa

As drogas antiepilépticas (DAEs) são projetadas para controlar ou reduzir a frequência das crises epilépticas, mas não alteram a etiologia ou curam a doença. O principal objetivo do tratamento farmacológico é impedir as descargas elétricas anormais e minimizar o impacto das crises na qualidade de vida do paciente. Por isso, essas medicações têm um efeito sintomático, sem interferir diretamente na progressão ou causa subjacente da epilepsia.

análise das demais alternativas

[A]: Incorreta. Existe tratamento cirúrgico para epilepsia, especialmente para casos refratários em que as DAEs não são eficazes. A cirurgia pode envolver remoção de focos epilépticos ou procedimentos como a calosotomia.

[C]: Incorreta. Habitualmente, o tratamento farmacológico não é iniciado após a primeira crise, exceto em casos de alto risco de recorrência ou se há diagnóstico confirmado de epilepsia. Na maioria das vezes, o tratamento só é iniciado após a segunda crise não provocada.

[D]: Incorreta. As DAEs não alteram a evolução natural da doença nem promovem sua cura. O tratamento é contínuo e visa o controle das crises, mas a epilepsia pode persistir mesmo com o uso das medicações.

resumo

O tratamento com DAEs é eficaz no controle dos sintomas (crises epilépticas), mas não interfere na causa subjacente nem na evolução da epilepsia. O manejo pode incluir opções farmacológicas e cirúrgicas, dependendo da gravidade e refratariedade do caso.

pontos chave

  • As DAEs controlam os sintomas da epilepsia, mas não curam a doença.
  • A cirurgia é uma opção para casos de epilepsia refratária.
  • O tratamento farmacológico geralmente começa após a segunda crise não provocada.
  • A epilepsia é uma condição crônica, e o manejo visa melhorar a qualidade de vida do paciente.

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