Na obra Era dos Extremos: O breve século XX (1914 – 1991), E...

Alternativa correta: C - A concentração de terras e de renda, os baixos salários, o “inchaço” das grandes cidades, as deficiências na área da educação e saúde e a violência estão entre os principais problemas que o Brasil deve afrontar.

Vamos entender a questão e os motivos pelos quais a alternativa C é a correta.

A questão aborda os desafios sociais e econômicos do Brasil, comparando a situação com a de outro país, o Sri Lanka, para destacar a negligência social brasileira. Baseando-se na obra de Eric Hobsbawm, ela evidencia que, apesar do crescimento econômico, o Brasil ainda enfrenta sérios problemas sociais.

Alternativa A: Incorreta. A afirmação de que a desigualdade de oportunidades, a corrupção, o clientelismo e a má distribuição de riquezas foram superados com o fim da Ditadura Militar não corresponde à realidade. Esses problemas persistem no Brasil contemporâneo e continuam a afetar a sociedade.

Alternativa B: Incorreta. Embora o Brasil tenha implementado diversos planos de segurança e desenvolvimento, essas iniciativas não foram suficientes para melhorar as condições de vida de toda a população. Ainda existem grandes desigualdades sociais e econômicas, o que torna a comparação com outros países pertinente.

Alternativa C: Correta. Esta alternativa aborda de maneira precisa os principais problemas que o Brasil ainda enfrenta: concentração de terras e de renda, baixos salários, urbanização desordenada, deficiências na educação e saúde e violência. Estes são realmente os desafios que o país precisa enfrentar para melhorar as condições de vida de sua população.

Alternativa D: Incorreta. Esta proposição sugere que os problemas sociais não devem ser um entrave ao desenvolvimento econômico, o que não é uma visão ideal. Problemas sociais como a violência e a desigualdade são entraves significativos que precisam ser abordados para um desenvolvimento sustentável e equitativo.

Alternativa E: Incorreta. A ideia de que a intervenção do Estado nas relações de controle das riquezas é suficiente para equilibrar o padrão de vida de toda a população é simplista. A execução de políticas públicas eficazes é crucial, mas apenas a intervenção do Estado não resolve todos os problemas complexos que afetam a distribuição de renda e a qualidade de vida.

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