Leia o caso a seguir. Paciente 59 anos, feminino, diabética...
Paciente 59 anos, feminino, diabética tipo 1, em uso de insulina NPH 20 Ui pela manhã e 10 Ui à noite, além disso, faz uso de insulina regular 08 Ui no almoço, vem com desejo de realizar troca de medicação para otimização do tratamento com novas medicações.
A partir do caso apresentado, a orientação médica deve ser
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Vamos analisar a questão apresentada e entender por que a alternativa C é a correta.
A questão trata de uma paciente de 59 anos, diabética tipo 1, que está em uso de insulina NPH e insulina regular e deseja otimizar seu tratamento com novas medicações. Para resolver essa questão, é importante compreender os princípios do manejo do diabetes tipo 1.
Diabetes Mellitus Tipo 1 é caracterizado pela destruição autoimune das células beta pancreáticas, resultando em deficiência absoluta de insulina. Portanto, os pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de terapia com insulina para controlar a glicemia.
Agora, vamos analisar cada uma das alternativas:
Alternativa A: "Substituir por medicações orais e atividade física diária." Isso está incorreto porque pacientes com diabetes tipo 1 dependem de insulina exógena para sobreviver. Medicações orais não são eficazes para o controle glicêmico nesses pacientes.
Alternativa B: "Substituir por dieta e atividade física diária." Embora a dieta e a atividade física sejam componentes essenciais no manejo do diabetes, eles não substituem a necessidade de insulina em pacientes com diabetes tipo 1.
Alternativa C: "Substituir por insulina de longa ação e insulina ultrarrápida." Esta é a alternativa correta. A insulina de longa ação (como a glargina ou a detemir) proporciona um perfil de ação mais estável e prolongado, enquanto a insulina ultrarrápida (como lispro, aspart ou glulisina) é usada para controle das glicemias pós-prandiais. Essa combinação é frequentemente utilizada para otimizar o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 1.
Alternativa D: "Substituir por medicações orais e dieta." Assim como na alternativa A, isso está incorreto porque os pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de insulina para o controle glicêmico e sobrevivência. Medicações orais não são apropriadas para esses pacientes.
Portanto, a melhor estratégia para otimizar o tratamento da paciente descrita no caso é a substituição por insulina de longa ação e insulina ultrarrápida, como indicado na alternativa C.
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