Em relação a insuficiência respiratória aguda, é INCORRETO ...
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A alternativa C é a incorreta na questão sobre insuficiência respiratória aguda.
Vamos explicar o porquê e esclarecer cada uma das alternativas:
Alternativa A: A ausência de sintomas agudos e a presença de acidose respiratória realmente sugerem a cronicidade da insuficiência respiratória. Em situações crônicas, o organismo pode se adaptar ao aumento de CO2, levando à ausência de sintomas agudos, mesmo com acidose respiratória.
Alternativa B: Esta descrição é correta. A insuficiência respiratória aguda pode ser definida pela diminuição na pressão arterial de oxigênio (PaO2) para menos de 60 mmHg (hipoxemia) e elevação da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) para valores superiores a 50 mmHg (hipercapnia), com um pH inferior a 7.35. Isso caracteriza uma falha na troca gasosa de maneira aguda.
Alternativa C: Está incorreta. A cianose labial e de extremidades pode ser detectada em níveis de PaO2 acima de 30 mmHg, geralmente quando a PaO2 está abaixo de 60 mmHg. A cianose é um sinal clínico que pode ser observado antes de a PaO2 chegar a níveis tão baixos como 30 mmHg ou 10 mmHg, contrariando o que é afirmado na alternativa.
Alternativa D: A insuficiência respiratória crônica é corretamente definida como a deterioração da função de troca gasosa do pulmão que se desenvolve de forma insidiosa ou persiste por um longo período após um episódio de insuficiência respiratória aguda. A descrição está de acordo com a definição clínica.
Alternativa E: Também está correta. A insuficiência respiratória pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório em desempenhar sua principal função, que é promover adequadamente a oxigenação do sangue arterial e a eliminação do gás carbônico. Esta é uma descrição geral precisa do que caracteriza a insuficiência respiratória.
Portanto, a alternativa C é a incorreta. Ela traz informações erradas sobre o momento em que a cianose pode ser observada em pacientes com insuficiência respiratória.
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gab C
Alternativa incorreta: C. A detecção de cianose labial e de extremidades só ocorre com níveis de PaO2<30mmHg (ou até mesmo <10mmHg, dependendo do observador), não sendo, portanto, um achado precoce.
Justificativa: A cianose pode ser detectada com níveis de PaO2 superiores a 30mmHg, normalmente quando a saturação de oxigênio está abaixo de 85-90%, e não necessariamente é um sinal tardio. Portanto, essa alternativa é incorreta.
Análise das demais alternativas:
- A. A ausência de sintomas agudos e a presença de acidose respiratória sugere a cronicidade da insuficiência respiratória: Correta. A ausência de sintomas agudos em conjunto com acidose respiratória pode indicar um quadro crônico.
- B. É definida como uma diminuição na pressão arterial de oxigênio (PaO2) a menos de 60 mmHg (hipoxemia) e uma elevação na pressão arterial de gás carbônico para valores superiores a 50 mm Hg (hipercapnia), com um pH inferior a 7.35: Correta. Essa é a definição clássica de insuficiência respiratória aguda.
- D. A insuficiência respiratória crônica é definida como a deterioração da função da troca gasosa do pulmão que se desenvolveu insidiosamente ou que tem persistido por um longo período após um episódio de insuficiência respiratória aguda: Correta. Esta é a definição de insuficiência respiratória crônica.
- E. Pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório em desempenhar sua principal função, ou seja, promover adequadamente a oxigenação do sangue arterial e a eliminação do gás carbônico: Correta. Essa definição é aplicável à insuficiência respiratória.
Em resumo: A alternativa C é incorreta porque a cianose pode ser detectada antes de os níveis de PaO2 caírem para valores tão baixos.
Pontos chave:
- Cianose pode ser um sinal precoce de insuficiência respiratória.
- Definições e classificações de insuficiência respiratória são baseadas em parâmetros gasométricos.
- A distinção entre insuficiência respiratória aguda e crônica é essencial para o manejo clínico adequado.
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