Disfagias neurogênicas são desordens no processo de deglutiç...

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Q3010871 Fonoaudiologia

Disfagias neurogênicas são desordens no processo de deglutição com etiologia neurológica, que submete o indivíduo a constante instabilidade clínica, podendo ocasionar complicações como pneumonia aspirativa, desidratação, desnutrição e óbito. O manejo do paciente com disfagia consiste na prática especializada do fonoaudiólogo, que pode atuar ambulatorialmente, em domicílio ou em hospitais; exige conhecimentos e técnicas específicas determinadas pelas manifestações dos pacientes. Sobre os aspectos da deglutição e as disfagias neurogênicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) As disfunções neurológicas podem afetar a ação muscular responsável pelo transporte do bolo alimentar da cavidade oral ao esôfago. Na maioria dos casos, as alterações envolvem as fases oral e/ou faríngea. Clinicamente, as disfagias neurogênicas podem manifestar-se por uma série de sintomas, como dificuldades em iniciar a deglutição, diminuição no controle de saliva, tosse e/ou engasgos associados à alimentação, entre outros.


( ) São raros os casos de acidentes vasculares que acometem o tronco encefálico e causam disfagias, uma vez que essa região compreende núcleos dos nervos cranianos que não estão envolvidos com a função da deglutição e, por esse motivo, tendem a comprometer apenas as funções relacionadas ao tronco encefálico, como respiração, pressão sanguínea, ritmo cardíaco, entre outras.


( ) É comum observar a diminuição da sensibilidade laríngea e do reflexo de tosse em pacientes com disfagias neurogênicas. A diminuição do reflexo de tosse pode ocorrer tanto em decorrência de um comprometimento no componente sensorial (nervo laríngeo superior) quanto de um motor (nervo laríngeo recorrente), ambos ramos do nervo vago – X par craniano, embora com funções distintas.


( ) O paciente neurológico pode apresentar vários deficits de sensibilidade, não só da região intraoral. A sensibilidade é um aspecto importante durante a terapia do paciente com disfagia, pois mesmo que ele consiga uma mobilidade do sistema estomatognático eficaz para preparar o bolo na fase preparatória – conduzindo-o coeso e em tempo adequado para a faringe na fase oral – todo o sistema de aferência de estímulos que preparará o disparo da deglutição dever á receber estímulos na intensidade certa.


A sequência está correta em 

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