Considerando o trabalho de Diretores e Executivos de organi...

A alternativa E - num processo organizacional limitado e fragmentado é a correta.

Vamos entender por quê:

O tema central da questão é o processo decisório no contexto das organizações. Esse processo é inerentemente complexo e desafiador, especialmente para Diretores e Executivos. Eles enfrentam um ambiente dinâmico e muitas vezes imprevisível, onde nem sempre possuem todas as informações necessárias para tomar decisões plenamente informadas.

Para resolver a questão, é essencial compreender alguns conceitos fundamentais sobre o processo decisório nas organizações:

Planejamento detalhado das ações: Embora o planejamento seja crucial, ele não garante que todas as decisões possam ser feitas com base em um plano perfeitamente delineado, devido à imprevisibilidade do ambiente organizacional.

Ambiente controlado e informações plenas: As organizações raramente têm o luxo de operar em um ambiente totalmente controlado ou com informações completas. A incerteza é uma constante.

Critérios técnicos e dados acurados: Embora o uso de critérios técnicos e dados precisos seja desejável, nem sempre esses elementos estão disponíveis ou são suficientes para a tomada de decisão.

Prospecção de cenários e concorrência: Essas são ferramentas importantes, mas novamente, a incerteza e a fragmentação das informações podem dificultar o uso exclusivo dessas abordagens na tomada de decisões.

A alternativa correta (E) destaca que o processo decisório ocorre num processo organizacional limitado e fragmentado. Isso reflete a realidade de que as decisões são frequentemente tomadas com base em informações incompletas, em ambientes incertos e com recursos limitados. Diretores e Executivos devem navegar por essas restrições para tomar as melhores decisões possíveis.

Espero que essa explicação tenha ajudado a entender melhor o tema e a justificativa da alternativa correta. Se precisar de mais alguma coisa, estarei por aqui para ajudar!

Autores como Mintzberg (1976), Motta (1996), Vergara (1993), vem dando cada vez mais importância às decisões baseadas no intuitivo, à medida em que identificam o processo decisório como fragmentado, ao contrário da teoria racional.

Para a abordagem intuitiva, as interligações entre os problemas e soluções ocorrem de maneira assistemática e quase sempre ao acaso. Além disso, como argumenta Motta (1996) a diversificação do trabalho do dirigente moderno, em um ambiente de rápidas mudanças e surpresas constantes, tem colocado questões que não são mais passíveis de serem resolvidas através de métodos pré estabelecidos que descrevem a função gerencial como racional e programada no sentido da definição de objetivos e do controle de resultados.

No dia-a-dia do executivo, segundo Mintzberg (1976), as informações para a tomada de decisão não se mostram de forma clara e precisa. Estas aparecem em meio a uma confusão de tarefas onde os problemas acabam por ser mal estruturados, dificultando o uso somente de critérios racionais.

Os dirigentes têm a necessidade de aprender a tomar decisões num processo organizacional limitado e fragmentado, onde não funciona a racionalidade total. Frente à necessidade de respostas rápidas, o processo decisório se torna bem diferente daquele baseado na proposta racional. Desta forma, a intuição vem desempenhando um papel fundamental.

A construção científica desta abordagem tem como base a filosofia, psicologia, matemática e física, influenciando as novas teorias da administração e propondo o lançamento de uma nova teoria gerencial.

Fonte: http://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?script=thes_chap&id=00004903&lng=pt

Gab. da banca : E

Não entendi nem a pergunta.