A segregação residencial não é considerada produto das cidad...

A segregação residencial é uma prática muito comum nas cidades, onde há a separação espacial de pessoas conforme sua classe social. Pessoas do mesmo poder aquisitivo tendem a ocupar os mesmos espaços (bairros, condomínios, favelas) destinados à moradia.
O processo de segregação residencial cria um arranjo espacial que forma uma homogeneidade de classes sociais residindo nos mesmos bairros, é o caso de bairros de operários, imigrantes, entre outros.

ERRADA.

Existem condomínios para pessoas mais ricas e favelas para pessoas mais pobres. Logo, tem segregação residencial nas cidades.

A questão fala que a segregação não é produto de cidades e não que não exista nas cidades. Conclui que esta segregação também exista no campo onde existem elementos espaciais e complexos residenciais que levam a uma heterogeneidade, o que é um erro.

Errado.

A segregação residencial é, de fato, um fenômeno típico das cidades, e está diretamente relacionada ao processo de urbanização. Em áreas urbanas, especialmente em grandes cidades, ocorre a segregação espacial de acordo com renda, classe social, etnia e outros fatores, resultando em áreas distintas de maior ou menor acesso a serviços, infraestrutura e qualidade de vida. As cidades, devido à sua dinâmica e estrutura social desigual, têm maior potencial para criar áreas de exclusão e concentração de riqueza, o que leva à segregação residencial.

Já em povoados ou aldeias rurais, embora possa haver formas de desigualdade, as características espaciais e residenciais são, em muitos casos, mais homogêneas, com menos diferenciação entre os territórios. No campo, a organização territorial e a distribuição das propriedades rurais são estruturadas de forma diferente das cidades, e a segregação residencial, tal como é vista nas áreas urbanas, não é tão pronunciada.