Leia o enunciado e responda CORRETAMENTE: A Redação Oficial...
A Redação Oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Além disso, é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. Logo, a sua natureza é normativa e deve nortear a elaboração de comunicações oficiais. Oficialmente, um dos princípios norteadores que regem a redação oficial é:
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Para responder esta questão, o candidato precisa ter conhecimento referente aos atributos da redação oficial.
O Manual da Presidência da República determina as sete
características que um texto oficial deve ter. São elas:
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
Sendo assim, verificamos que a complexidade, a extemporaneidade e a persuassividade não são características da redação oficial e, portanto, a única alternativa correta é a letra D - impessoalidade.
Gabarito: Letra D
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Texto impessoal é aquele que, de alguma maneira, não mostra marcas de pessoalidade, ou seja, juízo de valor (dar opinião a respeito de alguma coisa). Para que o tratamento nas comunicações oficiais seja considerado, de fato, como impessoal, necessita, dentre outras características: • Da ausência de impressões individuais de quem comunica (não pode descrever opinião pessoal). • Da impessoalidade de quem recebe a comunicação. • Do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
Princípios Norteadores:
1. Impessoalidade. 2. Uso do padrão culto da linguagem. 3. Clareza. 4. Concisão (objetividade). 5. Formalidade e uniformidade.
GRANCURSOS Prof. Pablo Jamilk
Impessoalidade
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos:
o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público;
o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal.
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos.
Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário.
A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
Manual da Presidência da República determina as sete características que um texto oficial deve ter. São elas:
1. clareza e precisão;
2. objetividade;
3. concisão;
4. coesão e coerência;
5. impessoalidade;
6. formalidade e padronização; e
7. uso da norma culta padrão da língua portuguesa.
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