O manejo correto da infecção purulenta aguda das meninges e...
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Alternativa Correta: C
Tema central da questão:
A questão aborda o manejo correto da infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnoide, que são condições associadas à meningite bacteriana. Para responder corretamente, é necessário compreender o protocolo de tratamento empírico inicial, que inclui coleta de amostras, início de antibióticos e medidas de profilaxia.
Justificativa da Alternativa Correta:
A alternativa C está correta porque menciona os passos adequados para o manejo da meningite bacteriana:
- Coleta de sangue para hemocultura e realização de punção lombar para análise do líquido cerebrospinal, que são essenciais para identificar o agente patogênico.
- Início de antibiótico via parenteral de forma empírica e o mais precocemente possível, pois a via parenteral garante uma concentração adequada do medicamento nos locais necessários.
- Uso da quimioprofilaxia para contatos íntimos nos casos de meningite por Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae com rifampicina, que é a prática recomendada para evitar a disseminação da doença.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: Menciona o início de antibiótico via oral, que não é a prática adequada em casos graves de meningite, onde a via parenteral é preferida. Além disso, a quimioprofilaxia está incorreta quanto ao antibiótico e à dosagem.
B: Trata da meningite tuberculosa, mencionando medicamentos como isoniazida e rifampicina, o que não se aplica a uma infecção purulenta aguda das meninges, que geralmente é bacteriana diferente da tuberculose.
D: Apresenta informações errôneas sobre quimioprofilaxia para qualquer contato íntimo e o uso de penicilina G cristalina para Neisseria meningitidis. Além disso, a descrição do manejo da meningite viral está incorreta.
E: Erra ao indicar o início de antibióticos via oral e apresenta um conceito incorreto sobre a pressão de abertura no diagnóstico de meningite fúngica. A quimioprofilaxia mencionada está incorreta quanto ao patógeno e à medicação.
Conclusão:
A alternativa C segue os protocolos clínicos para o manejo inicial de meningite purulenta, incluindo a coleta de amostras e início imediato de antibióticos parenterais, além de uma abordagem correta para profilaxia em contatos íntimos.
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Alternativa C: Coleta de sangue para hemocultura e realização de punção lombar; início de antibiótico via parenteral o mais precocemente possível de forma empírica; quimioprofilaxia nos casos de meningite por Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae para os contatos íntimos com rifampicina.
Esta alternativa descreve o manejo adequado de uma infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnoide. A coleta de sangue para hemocultura, punção lombar e início precoce de antibiótico parenteral são cruciais, e a profilaxia com rifampicina é indicada para contatos íntimos de casos de meningite causada por Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae.
A alternativa correta é a C.
Justificativa:
- Coleta de sangue para hemocultura e realização de punção lombar: A coleta de sangue para hemocultura auxilia na identificação do patógeno, enquanto a punção lombar é fundamental para a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), confirmando o diagnóstico e orientando o tratamento.
- Início de antibiótico via parenteral o mais precocemente possível de forma empírica: O tratamento com antibióticos de amplo espectro deve ser iniciado imediatamente após a suspeita clínica, antes mesmo do resultado das culturas, para evitar o agravamento da infecção. A via parenteral garante uma absorção rápida e eficaz do medicamento.
- Quimioprofilaxia nos casos de meningite por Neisseria meningitidis e Haemophylus influenza para os contatos íntimos com rifampicina: A rifampicina é o antibiótico de escolha para a profilaxia dos contatos íntimos de pacientes com meningite meningocócica ou por Haemophilus influenzae, visando prevenir a disseminação da doença.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
- Alternativa A: O início do tratamento com antibiótico deve ser via parenteral, não oral. Além disso, a penicilina G cristalina não é a primeira escolha para o tratamento da meningite por Haemophilus influenzae.
- Alternativa B: A isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol são utilizados no tratamento da tuberculose, não da meningite bacteriana aguda. A dexametasona é indicada em alguns casos de meningite bacteriana para reduzir a inflamação cerebral.
- Alternativa D: A quimioprofilaxia não é indicada para todos os contatos íntimos, apenas para aqueles que tiveram exposição às secreções respiratórias do paciente. A penicilina G cristalina é eficaz para o tratamento da meningite meningocócica, mas a dose e o tempo de tratamento podem variar. A glicose diminuída e o predomínio de neutrófilos no LCR são características da meningite bacteriana, não da viral.
- Alternativa E: O início do tratamento deve ser via parenteral, não oral. A pressão de abertura do LCR não é um marcador específico para meningite fúngica. A profilaxia deve ser restrita aos contatos íntimos com maior risco de exposição.
Em resumo:
O manejo da infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnóide exige uma abordagem rápida e eficaz, incluindo a coleta de amostras para cultura, o início imediato de antibioticoterapia de amplo espectro por via parenteral e a quimioprofilaxia para os contatos íntimos em casos de meningite meningocócica ou por Haemophilus influenzae.
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