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Gabarito B
Embora também se prestem à lupa antiquária do historiador de ideias, elas (as obras filosóficas) conseguem de algum modo driblar o tempo e falar diretamente aos espíritos vivos das novas gerações. (2° parágrafo).
A diferença, é certo, resulta em parte da ausência de um critério bem definido de progresso na história da filosofia. (3° parágrafo).
Gab B
"A diferença, é certo, resulta em parte da ausência de um critério bem definido de progresso na história da filosofia."
Traduzindo em miúdos: O fato da ciência está sempre buscando o progresso faz com que obras antigas e "refutadas" acabem sendo esquecidas e deixada de lado pelas novas gerações. Isso, ao contrário, não acontece com as obras filosóficas, pois, como diz o texto: "elas conseguem de algum modo driblar o tempo e falar diretamente aos espíritos vivos das novas gerações. A filosofia, como a arte, não enterra o seu passado."
"Com a filosofia é diferente. Os clássicos da literatura filosófica, como os diálogos platônicos, as Meditações de Descartes ou o Leviatã de Hobbes, são obras que parecem dotadas do dom da eterna juventude. Embora também se prestem à lupa antiquária do historiador de ideias, elas conseguem de algum modo driblar o tempo e falar diretamente aos espíritos vivos das novas gerações. A filosofia, como a arte, não enterra o seu passado."
Destaquei os termos correspondentes:
Com a filosofia é diferente. Os clássicos da literatura filosófica, como os diálogos platônicos, as Meditações de Descartes ou o Leviatã de Hobbes, são obras que parecem dotadas do dom da eterna juventude. Embora também se prestem à lupa antiquária do historiador de ideias, elas conseguem de algum modo driblar o tempo e falar diretamente aos espíritos vivos das novas gerações. A filosofia, como a arte, não enterra o seu passado.
A diferença, é certo, resulta em parte da ausência de um critério bem definido de progresso na história da filosofia. Mas não é só. A consciência da nossa ignorância cresce de mãos dadas com o avanço do saber científico.
B - a ausência de uma concepção rigorosa de progressividade no âmbito da filosofia é uma razão pela qual obras filosóficas parecem resistir à passagem do tempo.
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