Ao longo do século XIX, a vertente Médico-Pedagógica discuti...
Ao longo do século XIX, a vertente Médico-Pedagógica discutiu sobre o atendimento das pessoas com deficiência com intenção de condicioná-las aos padrões de comportamento e convívio. Com relação à vertente psicopedagógica, que teve sua difusão em meados do século XX, a psicologia experimental relacionou os testes de Quociente de Inteligência (QI) aos níveis de inteligência com o foco principal de organizar classes homogêneas. No final dos anos 1960 e início dos 1970, a formação de professores para atender os alunos considerados com deficiência era fundamentada no princípio da normalização. Porém, no ano de 2008, novas mudanças ocorrem e um “novo paradigma” passa a ser a prioridade, a política de perspectiva inclusiva.Assim, consoante à formação de professores na linha da educação especial na perspectiva inclusiva, é CORRETO afirmar que:
Gabarito comentado
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Vamos entender a questão e comentar cada alternativa, destacando conceitos importantes para facilitar seu entendimento.
A alternativa correta é a D.
Comentário sobre a alternativa correta:
A alternativa D está correta porque destaca a importância da formação continuada estar vinculada à construção coletiva do projeto político pedagógico da escola. Esse conceito é fundamental na educação inclusiva, pois envolve não só os professores, mas também técnicos administrativos, estudantes, pais e movimentos sociais. Esse modelo de formação busca atender às necessidades reais da escola e da comunidade, promovendo um ambiente mais inclusivo e colaborativo.
Comentário sobre as alternativas incorretas:
Alternativa A: A formação em nível de pós-graduação stricto sensu é importante, mas a afirmação de que deve ser exclusivamente fomentada pelo governo estadual é limitada. A responsabilidade pela formação de professores deve ser uma parceria entre diferentes esferas do governo (municipal, estadual e federal) e outras entidades.
Alternativa B: A educação especial na perspectiva inclusiva não busca homogeneizar os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Pelo contrário, valoriza a diversidade e a individualização do atendimento, reconhecendo que cada profissional traz contribuições únicas para o processo educacional inclusivo.
Alternativa C: A formação de professores do ensino regular deve, sim, se preocupar com a organização curricular e os instrumentos de avaliação. Esses elementos são essenciais para a inclusão escolar, pois permitem adaptar o ensino às necessidades dos alunos com deficiência e promover uma avaliação justa e adequada.
Alternativa E: A formação contínua na área da educação especial deve combinar os aspectos teóricos e epistemológicos com os problemas concretos da escola e da sala de aula. A prática pedagógica deve ser informada pela teoria, e a teoria deve ser enriquecida pela prática, garantindo uma formação mais completa e eficaz.
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