“O psicodiagnóstico é um processo, desencadeado quase sempre...

Vamos analisar a questão referente ao psicodiagnóstico, que é um processo crucial na atuação do psicólogo clínico. O texto descreve o psicodiagnóstico como um procedimento que busca identificar e avaliar problemas prévios para chegar a um diagnóstico mais preciso.

A alternativa D é a correta. Ela destaca a responsabilidade do psicólogo em examinar a história de vida que antecede a consulta, assim como avaliar as formas de percepção do problema, além de delimitá-lo e atribuir significação adequada a sinais e sintomas. Essa descrição está alinhada com o que foi discutido no texto de Cunha (2003), que enfatiza o papel do psicólogo em identificar e avaliar o problema prévio para um diagnóstico eficiente.

Agora, vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Esta alternativa sugere que a duração do processo avaliativo está diretamente relacionada à meticulosidade da coleta da história clínica e à gravidade do problema. No entanto, a complexidade do psicodiagnóstico pode variar independentemente desses fatores, e muitos outros elementos podem influenciar sua duração.

B - Aqui, a afirmação de que os pais de uma criança avaliada são também avaliados não é precisa. Embora os pais possam contribuir com informações valiosas, o foco do psicodiagnóstico é a criança em questão. A avaliação dos pais pode ocorrer em contextos específicos, mas não é uma regra geral.

C - Esta opção sugere que o problema prévio pode ser considerado irrelevante diante da avaliação clínica. Entretanto, como o texto original indica, o reconhecimento e avaliação do problema prévio são essenciais para chegar a um diagnóstico preciso, o que torna essa alternativa incorreta.

Compreender bem o processo de psicodiagnóstico é vital para qualquer psicólogo clínico, pois ele determina a base para intervenções eficazes.

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