Sobre as complicações da gemelidade, é correto afirmar que:

na sequência TAPS (Twin Anemia – polycythemia sequence) a maioria dos casos é identificada no final do segundo ou terceiro trimestre pelo Doppler da artéria cerebral média (ACM): pico da velocidade sistólica (ACM-PSV) é > 1.5 MoM no gêmeo doador e < 0.8 MoM no gêmeo receptor.

a sequência TRAP (twin reversed arterial perfusion) resulta de uma anastomose artério-venosa entre os gêmeos e o seu tratamento tem por objetivo obliterar o fluxo sanguíneo para o feto acárdico.

considera-se crescimento discordante entre os fetos quando os pesos estimados apresentam 15% ou mais de diferença, ou quando a diferença entre as circunferências abdominais é > 30 mm após a 24ª semana.

o diagnóstico da Síndrome de Transfusão Gêmelo/Gemelar (STGG) é feito quando o maior bolsão vertical (MBV) de um dos fetos é > 6 cm (feto receptor) e o MBV do outro (doador) é < 2 cm, independente do tamanho dos fetos.

nas monozigóticas, a variedade dicoriônica-diamniótica é a mais frequentemente encontrada.