No caso de amostras biológicas antigas, que têm pouca quanti...

A alternativa correta é a C - marcadores do DNA mitocondrial, pois o número de cópias de moléculas desse DNA será maior do que o dos marcadores nucleares. Agora, vamos entender o porquê dessa alternativa ser a correta e qual conhecimento é necessário para chegar a essa conclusão.

Quando lidamos com amostras biológicas antigas, é comum que o material genético esteja em pequenas quantidades ou que esteja muito degradado. Isso representa um desafio para os cientistas que tentam extrair e analisar o DNA para propósitos de identificação individual ou estudos genéticos.

O DNA mitocondrial (mtDNA) é uma opção preferencial nestes casos pois, diferentemente do DNA nuclear, as células possuem muitas cópias de mtDNA. Enquanto uma célula pode ter apenas duas cópias de um cromossomo nuclear (uma de cada pai), pode haver centenas a milhares de cópias de mtDNA. Isso se deve ao fato de que cada mitocôndria tem várias cópias de mtDNA, e uma célula pode conter muitas mitocôndrias.

Dessa forma, mesmo que o material genético esteja altamente degradado, ainda é possível que haja uma quantidade suficiente de mtDNA para a análise. Além disso, o mtDNA é circular e possui algumas propriedades que podem torná-lo mais resistente à degradação do que o DNA nuclear linear.

As outras alternativas não são as melhores escolhas por diversos motivos. A alternativa A menciona os marcadores de DNA do cromossomo Y, que são úteis para determinar o sexo masculino, mas isso não ajuda na identificação individual em amostras degradadas e de baixa quantidade. A alternativa B erra ao assumir que o tamanho dos microssatélites é o principal fator para a facilidade de amplificação, quando na verdade é a quantidade de DNA presente que é mais significativa. A alternativa D fala sobre os SNPs, mas mesmo sendo abundantes, eles não compensam o fato de que há menos cópias do DNA nuclear quando comparado ao mtDNA. Por fim, a alternativa E está incorreta porque o RNA é, de fato, muito mais suscetível à degradação do que o DNA.

Com isso, concluímos que a melhor estratégia para trabalhar com amostras biológicas antigas e degradadas é focar no mtDNA devido à sua maior quantidade de cópias e potencial maior estabilidade, o que aumenta as chances de obtenção de resultados confi��veis em estudos de identificação individual.

Gabarito está errado, pois no enunciado ele pede identificação INDIVIDUAL e mtDNA não dá pra fazer isso, só da pra saber a linhagem matrilinea..

Quem marcou letra C errou.

mtDNA não tem poder de individualização.

" O DNA mitocondrial possui papel fundamental no contexto da análise forense e apresenta importantes vantagens quando comparado ao DNA nuclear por vários motivos: possui regiões polimórficas únicas que permitem sua individualização; os descendentes recebem esse DNA apenas da mãe, o que permite traçar a linhagem materna de uma pessoa; e é mais resistente à degradação que o DNA nuclear, além de estar presente em várias cópias por célula."

Fonte: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/9040/1/21336028.pdf

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