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Q626411 Economia
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O leiloeiro walrasiano


Walras propõe representar a formação de preços a partir de um procedimento simples, mas centralizado, que evita qualquer distorção nos preços e assegura que cada bem tenha um preço único.

 

O procedimento baseia-se na existência de um "centro" do mercado, que Walras denomina commissaire-priseur (em português, "leiloeiro") e que tem a tarefa de, primeiramente, anunciar os preços dos bens; em segundo lugar, de recolher os planos de oferta e de demanda dos indivíduos; em terceiro lugar, de assegurar que nenhuma troca aconteça antes que todos os preços de equilíbrio tenham sido determinados.[2]

 

O leiloeiro walrasiano é, portanto, aquele que harmoniza oferta e demanda, num mercado de concorrência perfeita, cabendo-lhe também assegurar a total transparência do mercado e a ausência de custos de transação.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_equil%C3%ADbrio_geral

História dos modelos de equilíbrio geral

 

Uma das primeiras tentativas dos economistas neoclássicos para estipular preços para uma economia completa foi feita por Léon Walras.

 

O equilíbrio geral walrasiano refere-se à situação em que há igualdade entre oferta agregada e demanda agregada nos mercados de bens e de fatores. Esse equilíbrio é garantido por um vetor de preços responsável pela igualdade.

 

Em seu livro Elementos da Economia Pura,[1]Walras fornece uma série de modelos, cada um levando em conta um crescente número de variáveis componentes de uma economia real (duas mercadorias, várias mercadorias, produção, crescimento, dinheiro).

 

Assim, Walras acabou criando um programa de pesquisas que resultou na teoria da utilidade marginal, muito influente entre os economistas do século XX. Particularmente, a pauta de Walras inclui investigações sobre quando o equilíbrio é único e estável. Ele se ocuparia sobretudo do equilíbrio mediante o mecanismo de preços.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_equil%C3%ADbrio_geral

A) errada. Segundo a Lei de Walras (e não do bem-estar) se n−1 mercados estiverem em equilíbrio o n-ésimo também estará.

Teoremas do bem-estar:

Primeiro teorema do bem-estar: todo equilíbrio competitivo é eficiente no sentido de Pareto.

Segundo teorema do bem-estar: uma alocação de bens Pareto-eficiente pode ser suportada por um equilíbrio competitivo.

C) errada. Se as preferências dos indivíduos são diferentes, então a escolha ótima de cada indivíduo também será diferente. FGV: se as preferências individuais e os conjuntos de possibilidade de produção das firmas são convexos, existe um conjunto completo de mercados com preços publicamente conhecidos e todos os agentes são tomadores de preços, então toda alocação Pareto eficiente pode ser alcançada como o equilíbrio competitivo para uma distribuição adequada das dotações iniciais.

D) errada. O segundo teorema do bem-estar aborda diretamente a questão da distribuição de recursos e da alocação eficiente dos bens na sociedade. Em essência, o segundo teorema do bem-estar enfatiza que, sob condições específicas de competição perfeita, é possível alcançar qualquer alocação eficiente no sentido do ótimo de Pareto, independentemente da distribuição inicial de recursos. A questão da escassez relativa está relacionada à disponibilidade limitada de recursos em relação às preferências e necessidades das pessoas. O segundo teorema do bem-estar reconhece que a escassez é um problema fundamental, mas argumenta que, dentro dos limites da escassez, é possível melhorar a distribuição de recursos de modo a torná-la mais eficiente e justa.

E) errada. 

Lei de Walras: o valor da demanda excedente agregada é idêntico a zero – é zero para todas as escolhas de preço possíveis, não apenas para os preços de equilíbrio. A prova disso decorre da soma das restrições orçamentárias. É uma Lei de Equilíbrio Geral, no qual as restrições orçamentárias implicam que as somas dos excessos de demanda (e tbm de oferta) TÊM que ser ZERO. Portanto, não há demanda excedente. A OFERTA = PROCURA. 

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