Naranjo e colaboradores criaram um algoritmo, atribuindo val...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q568668 Farmácia
Naranjo e colaboradores criaram um algoritmo, atribuindo valores numéricos às respostas e o somatório dos valores obtidos indica a força de causalidade. Fazem parte dos critérios para definição da relação causal do algoritmo de Naranjo, as seguintes perguntas: I. O fármaco foi detectado no sangue ou em outros fluidos biológicos em concentrações sabidamente tóxicas? II. A reação reaparece quando um placebo é administrado? III. A reação adversa foi confirmada por qualquer evidência objetiva? IV. Houve intervalo adequado entre o uso do medicamento e a reação? Assinale:
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

Alternativa correta: D - se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

Tema central da questão: A questão explora o algoritmo de Naranjo, um método utilizado para determinar a relação de causalidade entre um medicamento e uma reação adversa. Este algoritmo é essencial em farmacovigilância, pois ajuda a avaliar se uma reação adversa pode ser atribuída ao uso de um fármaco específico. Para resolver esta questão, é necessário compreender como o algoritmo de Naranjo funciona e quais critérios são utilizados para essa avaliação.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa D está correta porque:

  • I. O fármaco foi detectado no sangue ou em outros fluidos biológicos em concentrações sabidamente tóxicas? - Este é um critério relevante no algoritmo de Naranjo, pois a presença do fármaco em concentrações tóxicas pode indicar uma relação causal.
  • II. A reação reaparece quando um placebo é administrado? - Esta afirmativa é incorreta. No algoritmo de Naranjo, a questão é se a reação desaparece com a administração de um placebo, indicando que a reação era possivelmente causada pelo fármaco, e não permanece com o placebo.
  • III. A reação adversa foi confirmada por qualquer evidência objetiva? - Evidências objetivas são fundamentais para confirmar uma reação adversa como parte do algoritmo de Naranjo.
  • IV. Houve intervalo adequado entre o uso do medicamento e a reação? - Este é um critério apropriado para o algoritmo, mas não faz parte das afirmativas corretas na alternativa D.

Portanto, as afirmativas I e III são válidas, mas a afirmativa II é incorreta, o que justifica a escolha da alternativa D.

Exame das alternativas incorretas:

  • A - se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas: A afirmativa II está incorreta, o que torna essa alternativa errada.
  • B - se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas: A afirmativa II está incorreta, invalidando esta opção.
  • C - se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas: Embora a afirmativa III esteja correta, a afirmativa II está incorreta, o que não sustenta esta opção.
  • E - se todas as afirmativas estiverem corretas: Como a afirmativa II é incorreta, esta alternativa também está errada.

Lembre-se, compreender os critérios do algoritmo de Naranjo é crucial para identificar corretamente as relações de causalidade em farmacovigilância.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

algoritmo de Naranjo
Duvidosa 0 ou -
Possível 1 - 4
Provável 5 - 8 
Definida 9 ou +

Algoritmo de Naranjo

1- Existem notificações conclusivas sobre esta reação?

2- A reação apareceu após a administração do fármaco?

3- A reação melhorou quando o fármaco foi suspenso?

4- A reação reapareceu quando da sua administração?

5 - Existem causas alternativas (até mesmo outro fármaco)?

6 - A reação reaparece com a introdução do placebo? II

7 - A concentração plasmática está em nível tóxico? I

8 - A reação aumentou com a dose maior ou reduziu com a dose menor?

9- O paciente já experimentou semelhante reação anteiormente com medicamentos de mesmo fármaco?

10 - A reação foi confirmada por qualquer evidência objetiva? III

Referência:“Boas práticas de farmacovigilância para as Américas”.

Washington, D.C.: OPAS, © 2011

Anexo III

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo