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Gabarito comentado
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A alternativa correta é a A - Analiticidade e reducionismo.
Vamos entender por que essa é a resposta correta:
No texto filosófico “Dois Dogmas do Empirismo”, o filósofo Willard Van Orman Quine critica dois conceitos centrais para o empirismo lógico: a analiticidade e o reducionismo. De maneira simplificada, a analiticidade refere-se à noção de que algumas proposições são verdadeiras por definição ou pelo significado das palavras, sem depender de fatos empíricos. Já o reducionismo é a ideia de que proposições sobre o mundo podem ser reduzidas a uma combinação de proposições elementares, que se conectam diretamente à experiência sensorial.
Quine argumenta que esses conceitos são problemáticos e questiona a possibilidade de realmente distinguir entre proposições analíticas e sintéticas. Seu texto é uma crítica fundamental às bases do empirismo lógico e teve um impacto significativo na filosofia contemporânea.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas são incorretas:
B - Sentido e referência: Esses conceitos são mais relacionados ao trabalho de Gottlob Frege, um filósofo anterior a Quine. Frege introduziu a distinção entre o sentido (a maneira como um termo se refere a algo) e a referência (o objeto ao qual o termo se refere). Não é o foco da crítica de Quine.
C - Identidade e contradição: Esses são princípios fundamentais da lógica clássica. O princípio da identidade afirma que uma coisa é igual a si mesma, enquanto o princípio da contradição afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Novamente, não é o foco da crítica de Quine aos dogmas do empirismo lógico.
D - Ser e tempo: Essa alternativa remete ao título da obra de Martin Heidegger, “Sein und Zeit” (Ser e Tempo), que é uma obra fundamental na filosofia existencialista e fenomenológica, mas sem relação com a crítica de Quine aos dogmas do empirismo lógico.
Entender esses conceitos é essencial para compreender a crítica de Quine e sua importância na filosofia do século XX. Ele desafia a distinção clara entre conhecimento analítico e sintético, propondo que nosso conhecimento do mundo é uma rede interconectada de crenças que se apoiam mutuamente.
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