No Brasil, de acordo com estudos de Dirce Nei Teixeira de F...
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Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Barretos - SP
Prova:
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Barretos - SP - Supervisor de Ensino |
Q1034909
Pedagogia
Texto associado
Leia o texto a seguir para interpretar e responder a questão.
Libâneo, Oliveira e Toschi (2010) analisam as características da sociedade contemporânea, cuja economia capitalista
transnacional se orienta pela ideologia neoliberal e promoveu
grande avanço tecnológico, tornando-se economia do conhecimento, ao mesmo tempo em que, movida pelo individualismo e pela competição, aprofundou a desigualdade social,
tanto em países ditos desenvolvidos quanto naqueles entendidos como em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.
Esse contexto demanda educação escolar não apenas para
as elites, pois há conhecimento embutido nas práticas produtivas e, para as pessoas comuns inserirem-se, mesmo num
trabalho que as explora, todas precisam da senha de uma
escolarização efetiva. As relações da educação escolar com
esse contexto social globalizado pela economia e pelas comunicações, são analisadas por Fullan e Hargreaves (2003),
os quais assinalam que já se pode falar de uma economia
do conhecimento, impulsionada pelo capitalismo, mas que a
sociedade só poderá ser considerada sociedade do conhecimento à medida que a educação escolar capacite as pessoas
para processarem informações, construindo conhecimento.
No Brasil, de acordo com estudos de Dirce Nei Teixeira
de Freitas (2007), o interesse estatal pela avaliação está
presente desde os primórdios da pesquisa institucionalizada e do planejamento educacional (anos de 1930),
mas “a introdução e a afirmação da regulação educacional via avaliação deu-se no período 1988-2002”. Para
que essa regulação adquirisse força normativa na educação básica, foi fundamental “a intervenção do Estado
central na construção, ativação sistemática, expansão
do alcance, ampliação e aprimoramento do aparato de
‘medida-avaliação-informação’ educacional, especialmente no período posterior a 1994.” Essa pesquisadora
afirma que, com essas medidas, o Estado brasileiro
logrou legitimar a sua opção por uma regulação avaliativa centralizada, externa aos sistemas e às escolas,
conduzida segundo princípios político-administrativos e
pedagógicos que enfatizaram