Uma empresa deseja expandir suas vendas para outros países, ...

A alternativa correta é a D - exportação indireta.

A questão aborda o tema das estratégias de entrada em mercados internacionais. Para resolver esta questão, é necessário entender os diferentes modos pelos quais uma empresa pode começar a operar em novos países e como cada um desses modos se alinha com os recursos e capacidades da empresa em questão.

Na alternativa D, a exportação indireta é apresentada como a opção que envolve menos investimentos. Isso se deve ao fato de que, com a exportação indireta, a empresa utiliza intermediários para vender seus produtos em mercados externos, o que reduz a necessidade de investimentos em infraestrutura própria, marketing internacional e desenvolvimento de novas competências para compreender mercados externos. Estes intermediários, que podem ser distribuidores, agentes ou trading companies, já possuem o conhecimento necessário sobre os mercados locais e, muitas vezes, as redes de distribuição estabelecidas.

Esse modo de entrada é especialmente adequado para a empresa descrita, que tem uma vantagem competitiva significativa em seu processo de produção, mas não quer compartilhá-lo (eliminando a joint venture), não quer fazer investimentos diretos devido à falta de recursos (investimento direto descartado) e necessita de conhecimento externo para operações de marketing em outros países (o que também torna as opções de licenciamento e exportação direta menos viáveis).

Portanto, pela eliminação das outras opções e adequação ao cenário proposto, a exportação indireta é a escolha mais acertada para a empresa começar a vender em outros países sem grandes investimentos e sem comprometer sua vantagem competitiva.

1)      Exportação Indireta Habitualmente, as empresas começam com a exportação indireta, ou seja, contam com intermediários independentes para exportar seus produtos.  É a estratégia que envolve menos investimentos, uma vez que não precisa desenvolver um departamento de exportação nem uma equipe de vendas ou contatos no mercado internacional. E ainda, que envolve menos riscos. Como os intermediários internacionais agregam know-how e serviços ao relacionamento, a empresa cometerá menos erros.

2)      Exportação Direta Em determinado momento, as empresas podem acabar decidindo controlar as suas próprias exportações portanto, o investimento e o risco são maiores.

3)      Licenciamento O licenciador concede a uma empresa estrangeira o uso do processo de fabricação, da marca, da patente, dos segredos comerciais ou de outros itens relevantes em troca de pagamento de uma taxa ou royalties. O licenciador consegue entrar no país com médio risco e o licenciado passa a dominar o processo de produção de um produto ou marca muito conhecidos. Os licenciadores têm menos controle sobre o licenciado do que teriam se tivessem construído suas próprias instalações de produção e vendas. Uma empresa pode ingressar em um mercado internacional por meio de franquia, que é uma maneira mais completa de licenciamento. O franqueador oferece sistema operacional e orientação completos. Em contrapartida, o franqueado faz um investimento inicial e paga determinada quantia ao franqueador.

4)      Join-ventures Investidores estrangeiros podem se unir a investidores locais para criar uma join-venture na qual possam dividir o controle e a propiedade. A formação de uma join-venture pode ser necessária ou desejável por razões econômicas ou políticas; a empresa estrangeira pode não ter recursos financeiros, físicos ou de gerenciamento para levar adiante o empreendimento sozinha ou o governo estrangeiro pode exigir que seja feita uma join-venture como condição para a entrada no país de interesse.

5)      Investimento Direto A empresa estrangeira pode comprar uma empresa local (ou tornar-se acionista) ou construir suas próprias instalações no país interessado."

"A empresa está com poucos recursos e não quer dividir seus “segredos de produção”, a solução é exportação indireta, onde uma empresa no local para onde será exportado fará a parte de venda, com mais know-how do mercado e menos custos para as duas partes Além disso a empresa exportadora só mandará os produtos acabados, o que faz com que o segredo de produção permaneça preservado."
Resposta letra D.

Fonte: http://admcomentada.com.br/estrategia/49-cesgranrio-petrobras-administrador2012/

Em 15/02/24 às 21:56, você respondeu a opção B. Você errou!

Em 04/02/24 às 21:15, você respondeu a opção B.Você errou!

Em 22/01/24 às 12:11, você respondeu a opção B.Você errou!

não é barbada

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Joint venture é um acordo entre duas ou mais empresas que estabelece alianças estratégicas por um objetivo comercial comum, por tempo determinado. As empresas envolvidas criam um novo empreendimento, mas sem que nenhuma abra mão de sua personalidade jurídica. Elas unem seus recursos para o desenvolvimento de um negócio conjunto e dividem os resultados, sejam eles lucros ou prejuízos.

Não tem como a resposta ser joint venture, pois para isso eles teriam que compartilhar o "segredo empresarial".

Para uma empresa que deseja expandir suas vendas para outros países, mas enfrenta limitações financeiras e falta de pessoal capacitado para lidar com mercados externos, a alternativa que envolve menos investimento e é mais adequada é a exportação indireta.

Vamos analisar as opções para entender por que a exportação indireta seria a melhor escolha:

A) Licenciamento: Embora o licenciamento permita que a empresa entre em mercados internacionais sem a necessidade de grandes investimentos iniciais, ele exige que a empresa compartilhe sua tecnologia ou know-how com outra parte, o que pode ser uma preocupação se a empresa deseja proteger sua vantagem competitiva.

B) Joint venture: Este método envolve formar uma parceria com uma empresa local no país-alvo. Embora possa reduzir os riscos e fornecer acesso a conhecimento local, a joint venture pode exigir investimentos significativos e uma maior complexidade na gestão.

C) Exportação direta: A exportação direta significa que a empresa gerencia suas próprias operações de exportação. Isso pode envolver mais investimentos e a necessidade de pessoal especializado para lidar com o processo de exportação e o marketing internacional.

D) Exportação indireta: A exportação indireta envolve vender produtos através de intermediários, como agentes ou distribuidores, que se encarregam da venda em mercados estrangeiros. Isso requer menos investimento e permite que a empresa evite a complexidade de entrar diretamente em novos mercados. Além disso, os intermediários já possuem experiência e conhecimento sobre os mercados externos.

E) Investimento direto: Este método envolve um investimento significativo no país-alvo, como a construção de novas instalações ou a aquisição de uma empresa local. É a alternativa mais cara e complexa, o que a torna menos adequada para uma empresa com recursos limitados e falta de expertise internacional.

Portanto, exportação indireta (D) é a opção que envolve menos investimento e é a mais adequada para a empresa dadas suas restrições.