Qual a diferença na distribuição dos indivíduos entre um es...

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Q432290 Segurança e Saúde no Trabalho
Qual a diferença na distribuição dos indivíduos entre um estudo de coorte e um estudo de caso-controle?
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A alternativa correta é A - Coorte – indivíduos separados entre expostos e não expostos a um risco; Caso-controle – indivíduos separados entre doentes e não doentes.

Para compreender essa questão, é fundamental conhecer os conceitos básicos de epidemiologia, especialmente os métodos de estudos observacionais: estudos de coorte e estudos de caso-controle.

Estudo de Coorte: Neste tipo de estudo, os indivíduos são classificados inicialmente com base na sua exposição a um determinado fator de risco. Após essa classificação, eles são acompanhados ao longo do tempo para observar se desenvolverão ou não a condição de interesse, que pode ser uma doença ou qualquer outro desfecho clínico. Portanto, a característica chave aqui é a separação entre expostos e não expostos a um fator de risco.

Estudo de Caso-Controle: Este estudo começa com a identificação de indivíduos que já apresentam a condição de interesse (casos) e aqueles que não apresentam (controles). Em seguida, investiga-se retrospectivamente a exposição a possíveis fatores de risco que possam ter contribuído para o desenvolvimento da condição. Assim, a distinção crucial é entre doentes e não doentes.

Agora, vamos justificar as alternativas:

Alternativa A (Correta): Esta alternativa descreve corretamente como os indivíduos são distribuídos em ambos os tipos de estudos. Estudos de coorte classificam por exposição, enquanto estudos de caso-controle observam a condição da doença.

Alternativa B: Esta é incorreta porque inverte os critérios de separação de ambos os estudos. Coortes não classificam por doença inicialmente, e casos-controle não separam por exposição antes de identificar a condição.

Alternativa C: A descrição de um estudo de coorte está incorreta, pois este não é apenas descritivo; ele examina a relação entre exposição e resultados ao longo do tempo.

Alternativa D: Nenhum dos estudos apenas descreve um grupo sem análise comparativa. Ambos os estudos observam e comparam, mas com critérios diferentes.

Alternativa E: Esta afirmação é incorreta porque não esclarece a diferença essencial nos critérios de formação dos grupos iniciais entre os dois tipos de estudos.

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caso-controle: investigar se a exposição ocupacional a radiações ionizantes constituiria um fator de risco estatisticamente significativo para a ocorrência de anemia aplástica. No ambulatório de hematologia de sua universidade, pôde encontrar 42 pacientes com este diagnóstico. (CESPE, 2012).  No caso controle, uma medida de associação que pode ser utilizada é o odds ratio.


ESTUDO DE COORTE: indivíduos expostos e não expostos, são parte da causa em busca dos efeitos, ou seja, esses indíviduos são acompanhados até a aparição do desfecho(doença), ou não.

CASO- CONTROLE: é baseado no desfecho, ou seja, os pacientes que tem determinada doença, estavam expostos antes? analisa o passado.

A questão exige conhecimentos sobre os modelos ou desenhos de estudos epidemiológicos.

I) Estudos de coorte:

  • São estudos observacionais, ou seja, consistentes na observação de determinados grupos;
  • Inicialmente, é identificada a população e, em seguida, classificam-se os participantes em expostos e não expostos. 
  • Os grupos observados são divididos: i) grupo de indivíduos expostos; ii) grupo de indivíduos não expostos (grupo de controle);
  • Ao final de determinado período, geralmente longo, é comparada a incidência (nº de indivíduos acometidos / população) nos dois grupos;
  • Prós: É o estudo mais indicado para confirmar hipóteses causas, eis que acompanha o indivíduo desde a exposição até o desenvolvimento da doença;
  • Contras: é grande e longo e, por isso, de alto custo.

II) Estudos caso-controle ou retrospectivos:

  • São estudos longitudionais e, sempre, retrospectivos;
  • Assim, são selecionados indivíduos doentes, avaliano-se retrospectivamente as possíveis exposições;
  • Prós: estudo indicado para identificar associações etiológicas de doenças de baixa incidência (raras) ou doenças com período de latência prolongado;
  • Prós (2): modelo rápido e de baixo custo;
  • Contras: Não são indicados para investigar exposições rápidas; não permitem calcular incidência/risco; não estabelecem a sequência entre doença e exposição.

Fonte: site da coruja azul. 

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