O termo “milagre econômico" justifica-se em razão de ...

Não letra a não seria equilíbrio interno?

GAB A

Vamos explicar cada um desses conceitos econômicos de forma simplificada:

1. Curva de Phillips: É uma relação observada entre inflação e desemprego. Ela mostra que, em geral, quando o desemprego está baixo, a inflação tende a subir, e vice-versa. Essa relação sugere um "dilema" para os formuladores de políticas econômicas, pois tentar reduzir a inflação pode aumentar o desemprego, e vice-versa.
2. Dilema entre Crescimento e Equilíbrio Externo: Refere-se à dificuldade enfrentada pelos países em manter um equilíbrio entre promover o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, garantir um equilíbrio nas contas externas, como a balança comercial. Políticas para estimular o crescimento podem levar a um aumento do endividamento externo, enquanto políticas para melhorar o equilíbrio externo podem desacelerar o crescimento econômico.
3. Lei de Say: Afirma que a oferta cria sua própria demanda. Em outras palavras, a produção de bens e serviços gera renda para os produtores, que por sua vez gastam essa renda comprando outros bens e serviços. Assim, não haveria uma "insuficiência de demanda" agregada na economia, como sugere a teoria keynesiana.
4. Lei de Okun: Estabelece uma relação entre o produto interno bruto (PIB) e a taxa de desemprego. Ela sugere que para cada aumento de 1% na taxa de desemprego acima do natural (ou NAIRU - taxa de desemprego que não causa inflação), o produto interno bruto (PIB) real cai aproximadamente 2%.
5. Princípio da Demanda Efetiva: Foi proposto por John Maynard Keynes e sugere que a demanda total na economia (consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas) determina a produção e o emprego, e não necessariamente a oferta de bens e serviços. Isso implica que em momentos de baixa demanda, o governo pode intervir para estimular a economia.
6. Efeito Oliveira-Tanzi: É uma expressão usada para descrever o impacto das políticas fiscais na evolução da dívida pública de um país. Refere-se ao fenômeno de que mesmo quando um governo consegue superávits primários (receitas maiores do que despesas, excluindo o pagamento dos juros da dívida), a dívida pública pode continuar aumentando devido ao efeito dos juros compostos sobre a dívida existente. Isso destaca a importância de medidas que controlem não apenas o déficit fiscal, mas também o crescimento da dívida pública ao longo do tempo.

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