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Q708181 Psicologia
Sabe-se que o trabalho pode gerar estresse, concebido como o estado do organismo, após o esforço de adaptação, que pode produzir deformações na capacidade de resposta atingindo o comportamento mental e afetivo, o estado físico e o relacionamento com as pessoas. A explicação para a ocorrência do estado de estresse é, então, biológica e diz respeito à necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo frente às pressões do meio com as quais este se depara. Neste contexto, a Síndrome Geral de Adaptação manifesta-se em três fases: 1. Reação de Alarme (diante de um agente agressor); 2. Resistência; 3. ...... . Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna apresentada.
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A alternativa correta é a D - Exaustão.

Comentário: A questão aborda o conceito de estresse no trabalho e sua relação com a Síndrome Geral de Adaptação (SGA), desenvolvida por Hans Selye. Entender esse conceito é essencial para responder adequadamente à questão, pois a SGA descreve como o corpo humano reage ao estresse por meio de três fases distintas.

Explicação das Fases:

1. Reação de Alarme: Nesta fase, o corpo reconhece a presença de um agente estressor e reage com uma resposta de "luta ou fuga", ativando o sistema nervoso simpático.

2. Resistência: Na fase de resistência, o organismo tenta se adaptar ao estressor de forma mais sustentável. O corpo continua a lutar contra o estressor, mas em um estado menos intenso do que na fase de alarme.

3. Exaustão: Esta é a fase final da Síndrome Geral de Adaptação, quando a capacidade de adaptação do organismo é sobrecarregada pela exposição prolongada ao estressor. Ocorre uma quebra na resistência do corpo, podendo surgir problemas de saúde devido à sobrecarga física e mental. Por isso, a alternativa correta é D - Exaustão.

Justificativas das alternativas incorretas:

A - Término: Não é um termo técnico associado à SGA. A fase de exaustão não se refere simplesmente ao "término" de um processo, mas sim a um estado de colapso.

B - Aceitação: Este termo é mais aplicado a modelos de coping ou enfrentamento de estresse, mas não faz parte da nomenclatura da SGA.

C - Elaboração: Também não é um termo usado na descrição das fases do estresse segundo Selye. A elaboração implica em um processamento ativo de experiência, o que não é o foco aqui.

E - Combate: Embora o termo remeta à ideia de enfrentamento, não é uma fase da SGA. O combate pode ocorrer durante as fases de alarme e resistência, mas não é uma fase isolada.

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FONTE: http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista2/reacoes/cap5_2.htm

 Síndrome da Adaptação Geral (SAG)

Fases, características e o desencadeamento fisiológico

A Síndrome de Adaptação Geral (SAG) constitui um conjunto de reações não específicas desencadeadas quando o organismo é exposto a um estímulo ameaçador à manutenção da homeostase. Segundo Selye (1959), essa manifestação constituiu-se de três fases:

1 - Fase de Alarme : durante esta fase, que corresponde ao estresse agudo, a medula da supra renal secreta hormônios na corrente sangüínea, Ad e Nad, em consequência da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-supra renal, liberando ACTH , que se for muito intensa estimula a secreção de glicocorticóides pelo córtex da supra renal. Entretanto, antes que isto ocorra pode haver tendências ao equilíbrio pela ação de "feed-back" negativo do ACTH no hipotálamo. Parte dessa fase assemelha-se à Reação de Emergência de Cannon (Rodrigues, 1989, Pontes, 1987), desencadeadas pela descarga de catecolaminas e glicocorticóides. Há também estimulação do sistema autônomo simpático, podendo exaurir as catecolaminas e levar à fadiga em caso crônico.

2 - Fase de Resistência : essa fase corresponde ao estresse crônico e o principal gerador de respostas é a glândula adrenal, que secreta permanentemente os glicocorticóides. Há aumento da atividade do córtex da supra renal, com tendências de atrofia do baço, de estruturas linfáticas, leucocitose, diminuição de eosinófilos e ulcerações. Nessa fase a produção de respostas é mais localizada, ocorrendo reações às agressões, como perda de encapsulamento e inflamações. Caso o agente estressor permaneça, a fase também permanece, embora modificada, e o mecanismo de defesa pode falhar levando o indivíduo a entrar numa terceira fase.

3 - Fase de Exaustão : praticamente há um retorno à fase de alarme e as reações disseminam-se novamente, sendo que seu caráter inicial protetor pode ir além das necessidades causando efeitos indesejáveis, como doenças e até a morte. A reação psicossomática ao estresse pode ser considerada uma falha na defesa e o alerta é traduzido em sistemas somáticos provocando alterações nos tecidos do corpo.

Fases da Síndrome de Adaptação Geral - Stress

1- Alarme

2-Resistência

3- Exaustão

 Síndrome da Adaptação Geral (SAG)

A Síndrome de Adaptação Geral (SAG) constitui um conjunto de reações não específicas desencadeadas quando o organismo é exposto a um estímulo ameaçador à manutenção da homeostase. Segundo Selye (1959), essa manifestação constituiu-se de três fases:

1 - Fase de Alarme : durante esta fase, que corresponde ao estresse agudo, a medula da supra renal secreta hormônios na corrente sangüínea, Ad e Nad, em consequência da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-supra renal, liberando ACTH , que se for muito intensa estimula a secreção de glicocorticóides pelo córtex da supra renal. Entretanto, antes que isto ocorra pode haver tendências ao equilíbrio pela ação de "feed-back" negativo do ACTH no hipotálamo. Parte dessa fase assemelha-se à Reação de Emergência de Cannon (Rodrigues, 1989, Pontes, 1987), desencadeadas pela descarga de catecolaminas e glicocorticóides. Há também estimulação do sistema autônomo simpático, podendo exaurir as catecolaminas e levar à fadiga em caso crônico.

2 - Fase de Resistência : essa fase corresponde ao estresse crônico e o principal gerador de respostas é a glândula adrenal, que secreta permanentemente os glicocorticóides. Há aumento da atividade do córtex da supra renal, com tendências de atrofia do baço, de estruturas linfáticas, leucocitose, diminuição de eosinófilos e ulcerações. Nessa fase a produção de respostas é mais localizada, ocorrendo reações às agressões, como perda de encapsulamento e inflamações. Caso o agente estressor permaneça, a fase também permanece, embora modificada, e o mecanismo de defesa pode falhar levando o indivíduo a entrar numa terceira fase.

3 - Fase de Exaustão : praticamente há um retorno à fase de alarme e as reações disseminam-se novamente, sendo que seu caráter inicial protetor pode ir além das necessidades causando efeitos indesejáveis, como doenças e até a morte. A reação psicossomática ao estresse pode ser considerada uma falha na defesa e o alerta é traduzido em sistemas somáticos provocando alterações nos tecidos do corpo.

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