A espirometria mede o volume e os fluxos aéreos derivados d...

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Ano: 2023 Banca: Unesc Órgão: Prefeitura de Criciúma - SC Prova: Unesc - 2023 - Prefeitura de Criciúma - SC - Médico Especialista - Pneumologista |

Q2106030 Medicina

A espirometria mede o volume e os fluxos aéreos derivados de manobras inspiratórias e expiratórias máximas forçadas ou lentas. Em contraposição ao espirograma, que revela o fluxo (em litros) no decorrer do tempo (em segundos), a curva fluxo-volume revela o fluxo (em L/s) relacionado com o volume pulmonar (em litros) durante inspiração máxima da exalação completa (volume residual [VR]) e durante a expiração máxima da inalação completa (CPT). A cifoescoliose, por exemplo, a partir da Curva Fluxo-Volume (considerando a legenda abaixo), pode ser assim descrita:
CVF = capacidade vital forçada; FEM = fluxo expiratório máximo; FIMI = fluxo inspiratório máximo; PFE = pico de fluxo expiratório; VR = volume residual; CPT = capacidade pulmonar total.

A curva é estreita em virtude da redução dos volumes pulmonares. Os índices de fluxo são maiores do que o normal com volumes pulmonares comparáveis, uma vez que o aumento da retração elástica dos pulmões mantém as vias respiratórias abertas.

Embora todos os índices de fluxo estejam diminuídos, há predominância de prolongamento da expiração e FEM < FIM. Às vezes, o pico do fluxo expiratório é usado para estimar o grau de obstrução das vias respiratórias, mas depende do esforço do paciente.

Quando há paralisia de uma única prega vocal, esta se move passivamente com o gradiente de pressão através da glote. Durante a inspiração forçada, é arrastada para dentro, resultando em um platô de redução do fluxo inspiratório. Durante a expiração forçada, é impelida passivamente para o lado e o fluxo expiratório não é comprometido.

Durante uma inspiração forçada, a pressão pleural negativa retém a traqueia "frouxa" aberta. Com a expiração forçada, a perda da sustentação estrutural resulta em um estreitamento da traqueia e em um platô de fluxo reduzido. O fluxo é mantido brevemente antes que ocorra a compressão das vias respiratórias.

O fluxo inspiratório máximo em 50% da capacidade vital forçada (FIM 50% CVF) é maior do que o fluxo expiratório máximo em 50% da CVF (FEM 50% CVF), pois ocorre compressão dinâmica das vias respiratórias durante a expiração.

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