Acerca dos paradigmas do movimento social, julgue o próximo ...
O materialismo histórico considera a força das idéias capaz de introduzir mudanças nas bases econômicas que as originou, compreendendo a ocorrência do conflito na ordem material da produção e da reprodução.
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Chegamos, assim, ao princípio do fenômeno sociológico: a vida social reduzida a seu concretum humano. A “objetividade” econômica, que o materialismo histórico considera o substrato da história, é transformada, sob a influência do método fenomenalista, em elementos de natureza puramente psíquica – capacidades e necessidades – que reúnem neles o lado individual e social do mundo humano em um verdadeiro nó psicológico, que se forma entre o indivíduo e seu meio social e que constitui o menor elemento da vida coletiva.
§9. – De acordo com isso, também muda o papel histórico da ação humana consciente, o papel do homem como um ser pensante nos problemas da evolução social. Os teóricos do materialismo histórico, não vendo o caráter fenomenalista dessas “relações materiais”, que constituem uma espécie de alma impessoal da história, tendem a considerar a consciência humana, a “ideia”, como “epifenômeno” no grande processo de transformações sociais, como uma reflexão ideológica desprovida de força criativa, dessa “materialidade” apenas real, que realiza tudo por si mesma, sem qualquer ajuda.
https://www.marxists.org/portugues/abramowski/1898/mes/90.htm
As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas. Ao adquirir novas forças produtivas, os homens mudam seu modo de produção e, mudando o modo de produção, o modo de ganhar a vida, mudam todas as suas relações sociais. O moinho de mão nos dará a sociedade com o suserano, o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial”. (K. Marx, Miséria da filosofia)
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