A concepção de que a teoria se afirma como expressão, no campo do pensamento, da processualidade do ser
social, apreendido em suas mútuas relações e determinações, isto é, como “concreto pensado”, assenta-se
A Política Nacional para a População em Situação de Rua
(PNPR), instituída em 2009, é expressão da luta histórica
dessa população e prevê políticas públicas específicas
para atender suas necessidades. Desse modo, para o
acesso das pessoas em situação de rua aos diversos
programas sociais, é necessário(a)
Na emergência da profissão, tanto a formação quanto a
ação profissional dos assistentes sociais brasileiros
estiveram vinculadas à ação da Igreja Católica norteada
pelos postulados neotomistas. Por essa via, o Serviço Social
lida com a questão social por um viés conservador,
individualista, moralizador e
Sob a égide neoliberalizante, as conquistas sociais
acumuladas têm sido transformadas em causa de gastos
sociais excedentes que se encontrariam na raiz da crise
fiscal dos Estados. A contrapartida tem sido a difusão da
ideia liberal de que o “bem-estar social” pertence ao foro
privado dos indivíduos, famílias e comunidades. Essa
investida conservadora estimula a “refilantropização do
social”, e opera uma profunda despolitização
Problemática atual da política pública brasileira que
manifesta-se, conforme Jurema Weneck (2013) como
“falha coletiva em prover um serviço apropriado e
profissional às pessoas por causa de sua cor, cultura ou
origem étnica”. Em uma peça de divulgação da
campanha Assistentes Sociais no Combate ao Racismo
(2017-2020) foi estampada uma afirmação que sintetiza
parte desta política discriminatória: “Na falta de água e
na sobra de esgoto transborda racismo”. Completa o
referido material o seguinte dado: “O percentual de
pessoas negras que vivem condições precárias de
saneamento, sem acesso simultâneo a água, esgoto e
coleta de lixo é quase o dobro do de pessoas brancas”.
Este sistema de violência racial é cientificamente
conceituado como: