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Q2563459 Enfermagem

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HANSENÍASE


    A discussão sobre a origem da hanseníase no continente asiático ou africano ainda se mantém entre os especialistas, todavia, sabe-se que é conhecida há mais de quatro mil anos na Índia, China, Japão e Egito. No decorrer dos séculos, ainda de forma imprecisa, a hanseníase era agrupada juntamente com outras dermatoses como a psoríase, escabiose e impetigo pela designação de lepra. A hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. As lesões neurais decorrentes conferem à doença um alto poder de gerar deficiências físicas e configuram-se como principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

    O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos. Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória. A partir da década de 1980 o Brasil dispõe de iniciativas institucionais que modificam a estratégia de cuidado as pessoas acometidas pela hanseníase, com o fechamento dos hospitais colônia que pressupunham a internação compulsória daqueles acometidos pela doença. Em 1995, como iniciativa inovadora para ressignificação social da doença, o Brasil determina através da Lei nº 9.010, que o termo “lepra” e seus derivados não podem mais ser utilizados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos estados. Esses passos foram importantes para ampliar a compreensão da história da hanseníase enquanto uma trajetória que não é do bacilo, mas de pessoas e famílias acometidas pela doença.


(https://www.gov.br/saude/pt-

br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hanseniase)

São sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase, assinale a assertiva:
Alternativas

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A alternativa correta é: C - Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés.

Vamos analisar a questão e entender o motivo pelo qual esta é a alternativa correta.

Hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos. Os sinais e sintomas da hanseníase variam, mas geralmente incluem lesões cutâneas e danos aos nervos.

A hanseníase pode causar uma variedade de manifestações clínicas, sendo algumas delas mais frequentes e características. Vamos analisar cada uma das alternativas para entender melhor:

Alternativa C: Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés. Esta é a alternativa correta porque é um dos sinais clássicos da hanseníase. A doença afeta os nervos periféricos, causando perda de sensibilidade, sensação de formigamento (parestesia) e fisgadas (neuralgia), especialmente nas extremidades (mãos e pés).

Alternativa A: Áreas com aumento dos pelos e do suor. Esta alternativa está incorreta. Na hanseníase, é comum ocorrer redução dos pelos e do suor nas áreas afetadas, devido ao dano nos nervos que controlam essas funções.

Alternativa B: Aumento da sensibilidade e/ou da força muscular na face. Esta alternativa também está incorreta. Na verdade, a hanseníase provoca diminuição da sensibilidade e fraqueza muscular. O aumento da sensibilidade não é uma característica da doença.

Alternativa D: Dor intensa nas articulações. Esta alternativa está incorreta porque dor intensa nas articulações não é um sintoma típico da hanseníase. A doença pode causar dor, mas ela está geralmente associada aos nervos, e não às articulações.

Com base no exposto, a alternativa que mais se alinha com os sinais e sintomas típicos da hanseníase é a alternativa C. O reconhecimento desses sinais é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, evitando complicações e a transmissão da doença.

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